Já tenho apreciado
Minha própria vida,
Acho algo diferente
Porque a minha lida
Já me deixa cansado,
Tanto o meu corpo
Como minha mente.
Por isso o meu gosto
Já começa a se deter.
Já vejo que não vale
A pena me esforçar,
Mas que eu não cale
A minha boca não.
Há muitas palavras
Querendo se exibir,
Pois estão privadas.
Mas ao contemplar
A Terra, dá vontade
De dar trégua e ser
Outro sem atividade.
Mas, ainda preciso
De algo importante
Para ultimar os dias
Na Terra. E avante
Devo seguir com fé.
Mas pelo meu gosto
Daria folga a mente
E também ao corpo.
Pois já vejo a Terra
Sem mais produção,
O Sol impede nascer
Semente no sertão,
A chuva já é escassa,
No rio não tem água
Para abluir as terras
Que são preparadas
Para cultivo de algo
Que dá sustentação
Ao meu pé de serra,
Cantinho do sertão.
Mário Querino – Poeta de Deus
Poeta Mário Querino 27/01/2019 |
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