Poeta Mário Querino 21/12/2019 |
Hoje, eu
fiquei triste
E contrariado
da vida,
Pois antes
de auferir
Um abraço da
amiga,
Ela já foi
logo dizendo
Com alacridade
assim:
“Não se
esqueça não,
De devolver pra
mim.”
Ora, se ela
me enviou
Um abraço,
porque já
Tinha para dar
a mim,
E eu poderia
até dar
Sim pra outra
pessoa
Que ainda ninguém
Tinha lhe enviado
Abraço fiel
também.
Como pode
suceder
Isso na vida
do Poeta,
Uma amiga
mandar
Abraço e se
interessa
Em querê-lo
de volta?
Quando ela enviou,
Porque ela tinha
sim
Para me dar
por amor.
E eu já poderia
fazer
O que eu desejasse.
Sendo assim,
amiga,
Nunca me
abrace,
Pois quando
eu envio
Abraço para
alguém,
Não quero de
volta,
Se enviei, porque
tem
Em mim para
eu dar.
E sendo assim,
nada
Me envie, se
já deu,
Porque já me
achava
Com cara de
carente.
Daí um
abraço envia,
E antes de
eu auferir
Para mim assim
dizia:
“Não se
esqueça não,
De devolver
pra mim.”
Se a mim já me
deu,
Claro, eu penso
assim:
Não estando
preciso,
Posso enviar
a outro
Que ainda não
auferiu
Abraço de
bom gosto.
Ora, quando eu
enviar
Um Abraço
para você,
É seu,
agora, faça dele
O que
quiser, o prazer
À partir de
agora já é
Seu, e não
mais meu.
Não vale a
pena não,
O abraço que
me deu.
Pois antes
de auferir,
O Abraço, disse
assim:
“Não se
esqueça não,
De devolver
pra mim.”
Que venham
muitos
Abraços para
mim,
A ponto de
eu enviar
Pra todo mundo
sim,
E ninguém
mandar
Mais de
volta não,
Porque o que
eu der,
É de todo o
coração.
Gente, não
leve isso
A sério é
brincadeira.
Pois gosta
de brincar
O cara de Bananeiras.
Deus nos sagre
sim,
E tudo ocorra
bem.
Agora,
aufira feliz
Um abraço também
Do Amigo Poeta
Mário.
Pois envio
por Amor
E com Amor também,
Este ninguém
enviou
Para mim, eu
quem
Preparei para
enviar,
E não quero
de volta.
Dê a quem
quiser dar.
Mário
Querino – Poeta de Deus
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