Poeta Mário Querino 08/12/2019 |
Num pequeno
lugarejo
Havia grande
precisão
De Água Potável
sim,
Pois sempre
no verão
A Fonte se
enfraquecia.
Então ali
havia gente
Que tinha
reservatório
E vivia
tranquilamente.
Mas a falta
d’água foi
Aumentando
cada dia,
Na região do
lugarejo,
Que o seu
povo já fazia
Por
necessidade algo
Que não era justo,
Contudo, era
obrigado,
Era seu
único recurso.
E quem tinha
cisterna,
Não podia
negar Água,
Porque a
Água é Vida,
Porém, para
ser usada
À vontade
nas torneiras,
Precisa
pagar um preço,
Porque Água
não chega
Em nenhum
endereço
Por sua
própria conta.
Então, para
eu ter Água
Toda hora
nas torneiras,
Obviamente,
será paga,
Sem nenhuma
dúvida.
E se alguém
não quiser
Ter nenhuma
despesa,
Busque na
Fonte a pé,
Porque a
Água não vai
Por conta própria
até
À morada de
ninguém.
Ora, você
saber disso é
Preciso,
para não ficar
Assim tão
revoltado
Com o
Sistema Hídrico
De seu
lugarejo amado.
Então, o que
alguém fez
Para acabar
com tudo
Isso, e o
povo entender?
Obviamente,
fez estudo
Sobre Costume e Cultura
Do povo
desse lugarejo.
Daí percebeu
que a vida
Desse povo
sertanejo,
Tem um
grande medo
De mandinga,
e o sapo
É um anfíbio
usado sim,
E paga o
preço dos atos
De pessoas
envolvidas.
Como o sábio
é capaz
De amar répteis,
peixes,
Insetos,
aves, vegetais
E animais
criados sim
Pelo Poder
do Senhor,
Auferiu uma
Sabedoria
E com
brincadeira criou
Uma maneira
melhor
Desse povo
entender,
Que o
Sistema Hídrico
Sempre vai
depender
De ajuda, e
sobretudo
De dinheiro,
que já foi
Criado para
trocar sim
Por
trabalho, e depois
O povo
usufruir melhor
Da Natureza
que Deus
Fez para os
seres vivos,
E tudo
depende do meu
Imposto, ou
tributo sim.
Se o Senhor
Jesus Cristo,
Sendo o
Filho do dono
Do mundo, achou
lícito
O ato de Contribuição,
Agora, eu
que vou fazer
Crítica da
Contabilidade
De quem fica
no “Poder”?
Eu como um
cara “louco”,
Entendo que
já pagaram
Para eu
nascer, crescer,
E pago para
viver, e claro,
Pagarão sim,
quando eu
Morrer, ou
melhor,
Quando eu
voltar feliz
Ao
determinado pó,
E o meu espírito
subir
E com o Senhor
ficar,
O Criador
dos céus,
Da terra, e
tudo que há
Neles.
Então, para ser
Lícito, devo
pagar Água,
Pão, Roupa,
Calçado,
Remédio e
ainda a casa,
Mesmo sendo
própria.
Ora, eu
seria o cara mais
Burro se
quisesse viver
Sem investir
os “reais”,
E mais burro
seria sim,
O meu bom
Professor,
Por ter me
ensinado
A não ser
colaborador.
Ao
contrário, Ele disse:
“Compra a
verdade
E não a
vedas; compra
A
sabedoria...” A idade
Que eu já
estou tendo,
Deixa o meu
intelecto
Neste bom pé
de serra,
Certamente,
complexo,
Todavia, não
abro mão
De meus
profundos
Estudos
nesta Terra,
Pois aprecio
o mundo.
Examinei a
Bíblia e vi,
Li, ouvi em
tempo exato
O que o
Sábio me disse:
“Não adianta
o insensato
Ter dinheiro
para comprar
Sabedoria,
porque ele não
Aprende
nada.” Há senhor
Nesse
cantinho do sertão,
Que se acha poderoso,
Quer usa a
Água pública
Para obter
mais poder,
E o
Executivo só escuta
Clamores do
seu povo.
Acha que é
Sabedoria,
Um cara
atuar assim?
Eu quero
viver todo dia
A minha loucura
aqui
No planeta
Terra,
Com a minha
ideologia
Neste meu pé
de serra.
Então, para
você auferir
Água grátis,
faça navio
Ou mesmo um
barco,
E more no
Mar ou no Rio.
Daí então,
alguém foi
À loja de
brinquedos,
E lá comprou
3 sapos,
E no sigilo
ou segredo,
Prendeu-os
na tampa
Da caixa
d’água onde
Gente
supersticiosa
Sempre se
esconde
Para pegar
coisas sim,
Desta gente
que luta
Para se
apossar bem.
Ora, alguém
se assusta,
Dando um
forte grito:
“Tem
compaixão,
Ó Senhor,
meu Deus!
Como veio
esse sapão?
Fizeram sim,
mandinga
Para mim, o
que fazer?”
Saiu na toda
e gritando.
Como o sábio
queria ver
Alguém
desesperado,
Amarrou um
dos sapos
Num cordão
bem forte,
Que enrolou
no sapato
E o sapo
ficou batendo
Nas pernas
de alguém
Que corria,
corria...
E gritando
também...
O sapo era
de plástico,
Só foi uma
brincadeira,
Pois alguém
queria ter
Água fácil
nas torneiras
Sem nenhuma
despesa.
Ora, quem
pagará a Luz,
O
Funcionário e fará
A
Manutenção? É Jesus,
Que até Ele,
sendo Filho
Do dono
deste Planeta,
Contribuiu
numa boa?
Agora, vou
achar besta
Para me dar
tudo grátis,
E eu
gastando dinheiro
Com cerveja,
carne
E mulheres o
dia inteiro?
Sou “louco” e
entendo
A Vida e o
processo d’Ela.
Por isso sou
um “louco”,
Que usa a porta
e a janela
Cada qual no
seu tempo.
Não passarei
pela janela,
Se a porta
estiver aberta,
E eu só
passarei por ela
Se eu tiver a
permissão.
Então, esta
é a realidade
Desse pequeno
lugarejo,
Visar Água
na facilidade.
Se você
assim quiser ter
Água à vontade
em casa,
Peça ao
Senhor Deus
Uma forte
trovoada,
Que a enxurrada entre
De porta a adentro.
Daí, não pagará
nada,
E terá contentamento.
Mário Querino
– Poeta de Deus
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