sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

O HOMEM SE POLICIANDO, TODOS SE TORNAM POLICIAIS





A vida deixa experiente,
Cada dia ficamos à-toa,
Porque o nosso Sistema
Não está correndo, voa


E o ser humano sempre
É limitado aqui na Terra.
Ainda avançando, atrás
Me acho no pé de serra.


Como eu já sou Policial
Desta própria pessoa,
Sempre chego em locais
Que eu fico numa boa.


Pois além de me policiar,
Há varões e varoas fortes
Com as armas nas mãos
Me salvando da má sorte.


Obviamente, não posso  
Confiar só em mim aqui,
Por ser na Terra mortal,
Devo descer e após subir.


Ora, caso, eu queira ser
Sim um super-homem
No ditoso planeta Terra,
Usando o próprio nome,


Certamente, já de boca
Para baixo me vejo sem
Nenhuma voz ativa
Para erguê-la e alguém




Possa então me escutar.
Então, eu deixe de ser
Assim besta no Distrito,
E na simplicidade viver.


Porque eu já vim do pó
E voltarei ditoso ainda,
Sem devido subterfúgio,
Por ser ação que finda,


E eu já cônscio de tudo
Que já tive um começo  
E sem nenhuma dúvida,
Terei o fim, isso mereço.


Então, se já sou cônscio
Que eu tive um começo
E sem dúvida, terei fim
Pagando um alto preço,


Até chegar ao mais alto
Preço, que é a tal Morte.
Ora, por que eu querer
Ser hoje um cabra-forte?


Cara, que eu deixe de ser
Um cara besta nesta vida
Que Deus deu, e já sigo
Ao lado da minha querida




Maria José, certamente,
Até concluirmos os dias
Determinados da União
Cheia de Amor e Alegria,


E ainda assim eu já sou
Consciente que há sim
Três tipos de separações
Que podem entre mim


E a D. Maria José incidir:
Divórcio, Arrebatamento
E a Morte já esperada
A qualquer momento.


Mas enquanto não vem
Nada disso nesta União,
Seguimos com regozijo
Entre povo desta Nação.


Mas quem determinará
É sim, Jesus de Nazaré,
E jamais Mário Querino
E nem a D. Maria José.


Mário Querino – Poeta de Deus  

Poeta Mário Querino 20/12/2019

  

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