Poeta Mário Querino 11/12/2019 |
Havia um cara
viciado
Numa Comunidade
Pequena do
interior,
Claro, a sua
realidade,
Já fazia muita
gente
Nessa Comunidade
Usar um
preconceito,
Por não ter
atividade
E viver
ébrio todo dia.
Numa noite bendita,
O cara foi
ao Templo
Ouvir história
bonita.
Ficando emocionado
Com a Pregação
sim,
Do Pregador
da noite,
Parou e jurou
assim:
“Mais nunca vou
não,
Ao Bar, como
besta
Que vive
nesta Terra,
Sem juízo na
cabeça.
Agora, já sou
soldado
De Cristo, e
vou viver
Distante de tudo
isso,
Que só me
fazia sofrer,
E ainda
caçoado aqui
No bom
planeta Terra,
Onde fica
Bananeiras,
Meu bom pé
de serra.
Por isso
nunca mais
Eu entrarei
num Bar.”
Daí então, o
homem
De Deus, ao
escutar
O seu
juramento sim,
Revelou a realidade
Para o cara
que vivia
Nessa Comunidade.
Isto ele falou
ao cara:
“Meu amigo,
nunca
Fale: ‘Nunca
farei isso
Ou aquilo.’ Assuntas
O que eu vou
te falar
Agora no
momento:
Com um tempo
mais,
E mais meio
tempo,
Entrarás sim
num Bar
Com muita satisfação.”
Daí o cara
falou alto:
“Não há nenhuma
não,
Razão para
eu entrar
De novo nesse
Inferno.
Hoje, já estou
salvo,
Graças ao
Pai Eterno.”
Daí o homem
de Deus
Esclareceu muito
bem
O motivo de não
falar:
“Nunca”. Pois não tem
Ninguém nesta
Terra
Que possa
carregar
Uma crônica opinião,
Pois tudo
pode mudar.
Claro, eu
não sei não,
Se vou te
ver num Bar,
Por ser sim
um letífico,
E não te contemplar
Quando chegares
sim,
E com a tua
mão abrir
A porta e
nele entrar
A fim de
algo adquirir.”
Ora, o cara assegurou
A sua
opinião e se foi.
Como o tempo
passa
E algo é
vindo depois,
Teve sim
falta d’água
Na sua Comunidade.
Por incrível
que pareça,
A grande necessidade
Forçou o cora
ir alegre
Pegar água
na cisterna
Que ficava
no fundo
Dum Bar, área
interna.
Daí o homem
de Deus,
Ainda vivendo
ditoso
Nessa Comunidade,
Se aproximou
do povo
Que carregava
água
Da cisterna
desse Bar,
E lembrou ao
cara sim,
Que não pôde
falar
Mais nada
sobre isso.
O melhor,
que o Bar
Era dum rival
político,
E religioso,
e pra fechar
Com a chave
de ouro,
O cara, flamenguista,
O Bar era de
vascaíno,
Mas nessa
hora fica
Todo mundo
humilde,
Não há rivalidade,
Não existe poderoso
Numa Comunidade,
Pois a forme
e a sede
Derriba todo
orgulho,
Que o ser
humano traz
Na cabeça. Vira
atulho
Tudo que
junta na vida
Para se
achar melhor,
Sem querer
perceber
Que somos
apenas pó.
E devemos
ajudar sim,
Uns aos
outros ledos,
Porque esta
vida é só
Um tempo, o
segredo
Da alma e do
espírito,
Não está na
matéria,
E sim, na mente
sábia.
Então, a
coisa é séria,
E nunca diga
“nunca”,
Pois no planeta Terra
Nada é para sempre.
E no meu pé
de serra
Vivo, não só
por viver,
Eu tenho um
motivo
Muito grande
pra ficar
Na Comunidade
vivo,
E aborrecendo
o povo.
Então, já disseram
sim:
“O Mário enlouqueceu,
E a POESIA
terá um fim.”
Mas nada
disso incidiu,
Deus olhou
para mim
E analisou o
meu jeitão,
E quis me
deixar assim,
A ponto de não
querer
Voltar a minha
infância,
A minha adolescência
E fique sim à
distância
A minha
juventude.
Porque hoje eu
quero
Fruir bem da
velhice,
Com um Amor
sincero.
Então,
nenhum Bar,
Nenhum amigo
meu,
E nenhuma Mulher
Que o Senhor
Deus
Fez da minha
costela,
Será capaz
de me iludir.
Porque a D.
Maria José,
Ó amiga, é idêntica
a ti,
Tudo que
tens, nela há.
Se eu
quisesse comprar
Algo no seu lindo
corpo,
D. Maria
José já me dá
De graça com
satisfação,
Sem precisar
esconder
O Amor que
deve ficar
Revelado e o
Mundo ver.
Mário
Querino – Poeta de Deus
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