A sua história é muito penosa.
Pois vivia mendigando na rua
E tinha a vida muito perigosa.
Amarelinho era sujeito à burla
Que essa gente perversa fazia,
Amarelinho não tinha o amor
E vivia no distrito sem alegria.
O Amarelinho sempre comia
A ração que o Mário colocava
Para seu amigo gato Baldinho,
Que muita carreira nele dava.
Um dia seu dono foi embora
E deixou à toa o Amarelinho.
Então Mário colocou a ração
Para o querido gato Baldinho.
De súbito chega Amarelinho,
Conjeturado querendo saciar
A sua fome que era grande,
Mário lhe preceituou a ficar.
Então o gato todo dia vinha
Comer a ração do Baldinho
Mário achou coisa aviltante,
Providenciou o seu pratinho.
O Amarelinho passou a viver
Felizmente como seu amigo.
Baldinho o tem como irmão
E com Amarelinho vive unido.
Quando o Amarelinho achou
Que já era dono do pedaço,
Começou a convidar amigos.
Agora, Mário vê chegar gato
Para comer a ração dos dois,
Mas vale a pena ver os gatos
Felizes e também contentes,
Agora carece de mais pratos.
Se não, come de um por um,
Mário jamais quer a acepção,
Come Baldinho, Amarelinho
E os vindos na hora da ração.
Amarelinho já voltou ao pó.
Mário Querino – Poeta de Deus
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