+ Amarelinho |
Hoje, ao sair na rua
Encontrei meu gato
Falecido na calçada,
Que maldade acho!
O homem não tem
Mais o sentimento.
Mata um inocente
Sem merecimento.
Até quando, Deus,
Vamos viver assim?
Mataram meu gato
Sem fazer algo ruim.
Não sou de desejar
Mal para ninguém,
Mas há a resposta
Para o mal ou bem.
O único animal que
O Poeta zelava era,
Seu terno gatinho,
Esse delito fizeram.
Tudo bem, voltou
Ao pó como Deus
Determinou a nós
E a quem nasceu.
Hoje, Amarelinho
Cumpriu a missão,
Embora, uma dor
Fere meu coração.
Revolta meu viver,
Faz-me perguntar:
O que Amarelinho
Fez em meu lugar
Pra morrer assim?
Claro, ele morreria,
Mas no seu tempo,
Sei que ele merecia
Mais anos de vida.
Mas deram destino
Contra ao Senhor
E ao Mário Querino.
Mário Querino – Poeta de Deus
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