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Hoje, vinte e três de maio,
Escrevo este Testemunho.
E para os amigos espalho,
Pois é do próprio punho.
Então, às quinze horas eu
Estava em meu trabalho,
De repente me apareceu
Uma dor que quase caio.
Daí eu cheguei ao Diretor
E solicitei uma permissão,
Para deixar o meu setor
E procurar uma solução.
Então o Diretor J. Carlos,
Percebe a minha virtude
E ouve tudo que lhe falo.
Eu fui ao Posto de Saúde,
E chegando lá não tinha
Médico pra me consultar.
Falei com amigas minhas,
Não puderam me ajudar.
E falei com a Enfermeira,
A conterrânea Nivonete,
Que atua em Bananeiras,
Faz só o que lhe compete.
E dialogando um pouco,
Partilhei-lhe a minha dor.
Vi uma tristeza no rosto,
Por não haver um Doutor.
Então, saí e fui embora,
Torto com tamanha dor.
E Maria disse: “E agora?
Atrás dum remédio vou.”
A dor aumentava cada
Minuto em que eu vivia.
Quando sentado ficava,
Deitado ou em pé doía.
E já ficando impaciente,
Querendo dar a agonia,
Tomei uns chás quentes
Pensando que resolvia
E afastaria aquela vil dor.
Daí peguei 2 almofadas
E um simples cobertor,
Com ele me embrulhava.
Daí veio no pensamento:
“Tudo isso Deus conduz,
Mas um traz aliviamento:
O Terço da mãe de Jesus.”
Sem nenhuma coragem,
Comecei a rezar o Terço.
Antes recitei a mensagem
Dentro de seus preceitos.
Quando já terminando
O primeiro bom Mistério,
Senti a dor se extirpando,
O local queimando sério.
Mas continuei até o fim
E tudo isso foi passando.
A alegria voltou pra mim
E já terminei chorando.
Então me levantei e fui
Parar dentro da cozinha.
Lá vi pão, leite e me pus
A saciar a fome minha.
Maria José não acreditou
Porque dei a crise de riso.
Disse: “Parece algo de ator
Ou brincadeira de amigo.”
Claro, não foi brincadeira,
É o poder da mão de Jesus,
Uma fé pura e verdadeira
Do Poeta que anda na luz.
E quem pede a mãe Maria,
O Filho com amor atende.
Desculpa-me esta teologia,
O meu coração te entende.
Se você bem não se sentir
Com a reza do bom Terço,
Você pode então, excluir.
Mesmo assim lhe agradeço.
Mário Querino – Poeta de Deus
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