Poeta Mário Querino 24/11/2018 |
Numa entidade incidiu
Um fato interessante,
Todos queriam mandar,
E se viam importantes.
Certo dia um mestre
Necessitou de algo,
Solicitou ao secretário,
E ele disse: “Ocupado
Estou, mande outro.”
O mestre procurou
O encarregado, pois
Carecia no seu setor
Algo de importância.
Ele mandou o servidor,
O servidor disse assim:
“Mande outro, senhor,
Porque não dar não,
Para eu lhe atender.”
Assim, um mandava
O outro, sem querer
Ser mandado na firma.
Isso causou confusão,
Só porque o mestre
Fez devida solicitação.
Claro, ninguém queria
Buscar algo, alegando
Não ser a sua função.
Onde quero pensando
Desta maneira chegar?
Que ninguém quer ser
Mandado por ninguém,
Mas manda com poder,
E não por um favor.
Jesus é Rei dos reis,
E eu fazendo estudos
Contente, eu observei
Que Ele lavou os pés
De seus discípulos,
Atitude de humildade.
Acho um gesto bonito,
Mas hoje em dia, fazer
Assim como Jesus fez,
Traz um teor negativo,
Intenção que, talvez,
Não frua muito bem
No meio da sociedade
Que exige lavar os pés.
Vai ter essa humildade,
Pra lavar pés de pobres?
No mundo artístico,
Ainda pode acontecer,
Que alguém faça isso.
Mas pelo que eu vejo,
Se um Pregador fizer
Isso é uma coisa rara,
Pois dependendo da fé
E da sua postura não
É impossível, mas acho.
Um famoso fazer isso?
Não dar nem o abraço
No pobre que está ali
Lhe ouvindo com fé...
Paga pra outro cuidar
De seu pai, que é
Uma obrigação dele,
Rejeita a sua mãe por
Vergonha dela, acha
Que esse Pregador
Lavará pés de pobres?
É claro, como artista
Lava, pois o mundo vê
E nessa ação acredita.
Mário Querino – Poeta de Deus
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