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| Poeta Mário Querino 24/11/2018 |
Alguém andava vagando
Sem saber de sua família,
Pois em todo lugar que ia
Havia problema na trilha
Por não ser bem aceito
Entre seus companheiros.
E assim, preferia viver
Sua vida o tempo inteiro.
Um dia estudou a Palavra,
Claro, a Palavra de Deus.
E com muita atenção e fé,
Uma parte atencioso leu:
“Vinde a mim, todos os que
Estais cansados...” E seguiu sim:
“E eu vos aliviarei. Tomai sobre vós
O meu julgo e aprendei de mim...”
Daí alguém procurou andar
Dentro dos preceitos de Deus.
Mas ainda se achava isolado,
Isso não era bom no viver seu.
Um certo dia encontrou sim,
Uma grande família e quis
Se relacionar com ela, porém,
Seu preceito lhe fazia infeliz.
Então, não quis fazer parte
Daquela grande família.
Voltou a seguir vagando
Sem expectativas na trilha.
Depois de muito tempo sim,
Se deparou com uma família
Pequena, a qual lhe oferecia
Alvedrio e muitas maravilhas.
Então alguém se interessou
A fazer parte dessa pequena
Família que lhe aceitou bem,
Mas depois criou problemas,
Pois alguém tinha boa visão,
E começou a se destacar,
A ponto de haver conflitos
Por concorrência de lugar.
Alguém recebeu promessa
De ter plena liberdade,
Entre todos dessa família,
Porém, foi outra realidade.
Alguém não podia visitar
Outra família que morava
Perto, aliás no mesmo lugar.
Daí então, alguém ficava
Triste e muito pensativo
Fazendo parte dessa família
De concorrência e rivalidade.
Então se lembrou de sua trilha
Que lhe oferecia liberdade,
Ainda vivendo perambulando,
Sem fazer parte de família,
Todavia, a vida ia lhe levando.
Alguém se sentia muito bem
Com a vida que Deus lhe deu
Para viver assim vagando
Sem nenhuma família. O seu
Objetivo era ser de fato, livre
Para se alegrar e para visitar
As outras famílias de perto
E viver sem concorrer lugar.
Porque o pai de família deve
Sim, tratar os seus filhos
De forma igual, todos tendo
O mesmo direito e brilho.
Se tiver um que não tenha
Habilidade e não seja capaz,
Contudo, é filho da mesma
Mãe, e claro, do mesmo pai.
A propriedade produz sim,
Para todos. Pai que é justo,
Jamais deixa um filho sofrer
Para dar a outros, recursos
Para que eles vivam fruindo,
Enquanto outros, na verdade,
Sem direto de participar
Do fruto de sua propriedade.
Mário Querino – Poeta de Deus
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