segunda-feira, 9 de maio de 2011

GUARULHOS



Nesta noite eu sonhei
Visitando Guarulhos,
De repente eu escutei
Um grande barulho.

Senhor, que confusão,
Tanto carro pela rua,
Zoada de construção...
Guarulhos, a vida sua

Me deixa tão agitado
Que eu não faço nada.
Quero meu povoado,
A minha terra amada.

Você sabe que eu sou
Um caipira e da roça.
Guarulhos, por favor,
Faça tudo que possa

Para me segurar aqui,
Senão tudo vai mudar.
Pois, vou então, fugir
E ninguém me pegará.

Quando vejo a serra,
O querido Rio Aipim,
Que cruza minha terra,
Bate uma dor em mim.

Lembro-me do monte,
Os pássaros cantando,
Ao ver meu horizonte,
O matagal balançando.

Quando ouço animais                                                                                    
E vejo os peixes no rio,
Ao ver os irmãos e pai,
Sinto grande calafrio.

Ao ver os meus amigos
Do tempo da infância,
Eu mudo meu sentido,
Penso nesta distância.

Deus, eu vou é agora,
Não quero mais ficar.
Sei, Guarulhos chora,
Porém, preciso voltar.

Guarulhos me perdoa,
Voltarei para o sertão.
Aqui é terra de garoa,
Meu clima é de verão.

Saiba que Bananeiras,
Está triste noite e dia.
De qualquer maneira
Quero minha alegria.

E quando me acordei
Ouvi o pássaro cantar,
Abri a janela e avistei
A serra com o brilhar,

Os animais no campo,
Os peixes no Rio Aipim.
Isso me alegra tanto,
A cidade fica sem mim.

Poesia é pensamento
Do Poeta nordestino.
É um contentamento,
Acha o Mário Querino.

Mário Querino – Poeta de Deus

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