Contemplando as ingazeiras,
Para cá e para lá.
Como é bom o rio de Bananeiras!
Vejo a correnteza fraquinha
Com tristeza no coração,
Porque já faz um tempo
Que não chove no sertão.
Mesmo assim louvo a Deus
Por este lindo rio,
Por estas ingazeiras
E por este vento frio.
Louvo a Deus pelos peixes
Que eu vejo nadar,
Agradeço pela sombra
Dos pés de ingá.
Agradeço pelo sol que brilha
No meu sertão sem fim,
Agradeço por este momento
De contemplar o Rio Aipim.
Mário Querino – Poeta de Deus
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