Poeta Mário Querino 30/06/2018 |
Hoje a noite eu estava
Me preparando para ir
Ao Templo, e sabendo
Que ao regressar aqui,
Iria fazer as contas sim,
Com a D. Maria José.
Então, fui ao Templo
Com júbilo é muita fé.
Quando eu regressei
Do Templo, de cabeça
Calma, D. Maria José
Foi pegar a caderneta,
E não achando clamor:
“Será que eu perdi?
Pois não estou vendo
A caderneta mais aqui.”
Daí então, lhe animei:
Não esquenta a cabeça,
Quem sabe, alguém
Achou essa caderneta
E vai ver a nossa dívida,
Vai somar o seu valor,
E sem dúvida terá pena
De nós e paga ao credor.
Mas como D. Maria José
É uma pessoa honesta,
Me falou preocupada:
“Fiques ciente que esta
Conta é nossa, e quem
Achar essa caderneta,
Fará um comentário
Meneando sua cabeça:
‘Eles vão poder pagar
Tudo isso? Só o Senhor,
Pode mostrar um meio
Deles acharem o valor
Que está notado aqui.’
E aonde ficará a nossa
Integridade? Um glória
A Deus, Ele nos mostra.”
Daí entrei no Escritório
E meu filho estava sim,
Escrevendo algo mais
Na caderneta, não ruim,
Mas sobre as músicas
Que ele gosta de ouvir.
Então, perguntei a ele:
Quer a caderneta para ti?
Ele disse: “Obrigado,
Só estava escrevendo
Uma música animada,
Pois que está devendo
Deve ficar preocupado,
Não pela caderneta,
Se estivesse perdido,
Estaria fria sua cabeça.
Pois quem tem dívida
Neste valor, e perder,
A caderneta, ao Senhor,
Dê glórias com prazer.
Porque quem achar vai
Ter compaixão e rasgar.
Agora, ouça a música
Para então tranquilizar
O seu coração ansioso,
E ainda a D. Maria José.”
Indaguei: E o outro filho,
A caderneta não quer?
Mário Querino – Poeta de Deus