Um jovem sem nenhuma
Expectativa e experiência,
Perde uma bênção à-toa,
Ora, era de boa influência
Pra vida dele no esporte.
Ele estava querendo sim,
Jogar bola com os amigos,
Sua chuteira estava ruim.
Um senhor de idade fez
Com ele uma brincadeira,
Sujou a chuteira novinha,
Obviamente essa sujeira
Era só para disfarçar sim.
Pois a chuteira era nova,
E claro, da melhor marca,
Marca que o povo adora
Pra jogar bola no Estádio.
Então o senhor chamou
O jovem particularmente
E feliz pra ele então doou
Essa chuteira de marca.
E assim lhe aconselhou:
“Você peça a sua mamãe,
Pra ela lavar com amor
E você ir jogar bola feliz.
Mas quando o jovem deu
A chuteira a sua mamãe,
Ora, ela quase lhe bateu,
Depois falou com orgulho:
“Jogarei no lixo essa sua
Porqueira que você pegou
Desse povinho da rua...”
E assim, a mãe do jovem
Agiu, pegou a chuteira
E foi jogar lá no lixão.
Outra mãe levou a lixeira
Para jogar o seu lixo fora,
E quando viu a chuteira,
Observou, pegou e disse:
“Vou lavar esta sujeira,
Ainda está muito boa sim,
Parece até que é nova,
O meu filho precisa dela,
Esta marca o povo adora.”
Daí ela botou com júbilo
E muito feliz da vida,
A chuteira na sua lixeira
E voltou bem agradecida
Pra sua casa. Daí pegou
Um sabão e pôs na água,
Jogou a chuteira dentro
E logo ficou bem lavada.
A sujeira era disfarçada,
Apenas cobria o tesouro
Que a preguiça rejeitou.
O senhor lidava com ouro,
E sabia sim, que é dentro
De pedra, barro e água
Que o ouro se esconde
E só pessoas esforçadas
Dar o brilho que ele tem.
Porém, quando o jovem
Calçou a chuteira e foi
Jogar bola feliz também,
Seu colega, filho da mãe
Preguiçosa, ficou atônito
E indagou: “Quem te deu?”
Ele disse: “Eu que compro.”
Seu colega, filho da mãe
Preguiçosa, perdeu sim,
A bênção por preguiça
De sua mãe, isto é ruim.
Mário Querino – Poeta de Deus
Poeta Mário Querino 22/06/2018 |
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