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| Poeta Mário Querino 26/06/2018 |
“Buscai o Senhor enquanto
Se pode achar...”
Claro, já busquei e achei,
Não preciso mais buscar
O Senhor nesses montes.
Senão, dá a entender sim,
Que eu ainda não O achei.
Se o Senhor está em mim
E eu vivo com o Senhor,
Por que eu vou procurar?
Agora, eu tenho o dever
De o seu nome anunciar,
Não mais nos montes,
Aonde não tem gente,
Mas em nossos guetos
E em outros ambientes
De gente que necessita
Ouvir a Palavra de Deus.
Não é bom só anunciar
Para quem é povo seu,
Dentro de um Templo.
Porque todos que vão
Ao Templo já têm
Essa devida obrigação.
Quem já achou o Senhor,
Não precisa correr atrás,
Senão, não O encontrou,
E precisa procurar mais.
“Crê-me, a hora vem, em
que
Nem neste monte, nem
Em Jerusalém adorareis o
Pai.”
Então, significado não tem
De um verdadeiro adorador
Passar horas num monte
Buscando o Senhor Deus,
Enquanto, quebra ponte
Que liga os necessitados
Ao Senhor nosso Deus.
Enquanto animais ouvem
As orações, o povo seu
Está sim, se extraviando
Do caminho do Senhor,
Por falta de seus obreiros
Que saem com fé e vigor
Para buscar o Senhor
Nos montes que há bichos
Sem terem possibilidade
De anunciar Jesus Cristo.
Eu já busquei o Senhor,
E O achei. Agora já estou
Usando meus recursos
Através do computador.
Já anuncio o seu nome
Sem visar lucro próprio.
E tenho sido abençoado,
É por isso que eu gosto
De estar no Escritório
Usando o computador
Sem ver minha despesa
Sem exigir do Senhor
Nada em troca disso.
Se eu sou abençoado,
Porque Deus é bom
E já tem me agradado.
Um pregador na vigília,
Justamente no monte,
A fim de fazer um labor
E construir mais pontes
Entre os jovens e Deus,
Num retiro do outro dia.
Então, ele já se achando
Com poder e sabedoria,
Foi coordenar o encontro
Entre o Senhor e jovens.
O pregador avisa assim:
“Vocês agora, não pedem
De forma alguma usar
Celular, inclinem a cabeça
Para esta hora de oração,
E no celular não mexam.”
Todo mundo fechou sim,
Os seus olhos para orar.
Mas Deus de tudo sabe,
E deixou um para vigiar.
Enquanto aqueles jovens
De olhos fechados,
Cabeça baixa e oravam,
O pregador disfarçado
Mexia feliz no celular.
Daí então, o vigia de
Deus,
Gritou: “Cuidado, ó irmão!”
Ele tentou esconder o seu
Celular, mas os jovens já
Tinham levantado sim,
A cabeça e viram tudo
Isso, tintim por tintim.
O pregador fez os jovens
Orarem de olhos fechado,
E de cabeça inclinada,
E ele fazia tudo errado.
Ele buscou o Senhor
Em cima de um monte,
E levando aos jovens
Ele quebrou a ponte,
Os jovens ficaram sim,
Comentando do outro
Lado sem mais alegria,
E realmente sem gosto.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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