Poeta Mário Querino 14/06/2018 |
Um palestrante estava sim,
Ordenando uma entidade,
E sempre fazia palestras
Com ânimo e propriedade.
No meio de uma Palestra
Falou algo necessário,
Que animou bem e deu
Alegria aos funcionários.
Então ele mostrou bem
Que todos eles devem
Colaborar em tudo,
E assim a entidade segue
Produzindo e contente.
Então dias depois,
Todos já eram cônscios.
Daí o palestrante foi
Coordenar a entidade,
E vendo as lixeiras
Inteiramente repletas
De lixo, de tal maneira
Que não tinha onde pôr
Mais lixo da entidade.
O Coordenador as levou
Para fora, por bondade,
Deixando-as na frente,
Pois coleta aconteceria
Para ao lixão levar sim,
E isso sucedia todo dia.
Então os garis deixaram
As lixeiras na calçada
Quando o carro passou,
Obviamente esvaziadas.
De repente ali chegou
Um funcionário sim,
De cargo mais elevado,
Viu tintim por tintim,
Porém, passou de largo.
Quando o Coordenador
Saiu e viu ali as lixeiras,
Disse: “Ninguém pegou?
A minha Palestra não
Valeu nada, meu Deus,
Como é difícil liderar
Este grande povo teu!
Ainda ontem fiquei o dia
Inteiro palestrando
Nesta entidade e não vejo
Nenhum efeito causando!
Isto é da índole humana,
Ouvir o correto e só fazer
O oposto. Mas desistirei?
Isso vai me desvanecer?
Não. Pois tudo vai passar
Porém a Palavra não.
Então devo palestrar sim,
Senão as pedras bradarão.”
Mário Querino – Poeta de Deus
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