Poeta Mário Querino 10/06/2018 |
Tem gente que só ora,
Porém, não quer vigiar.
Vou contar uma história
Que todos vão gostar.
Certo dia um bom grupo
De cristãos estava
Num ambiente público,
Quando a comida chegava
Todos iam para a mesa,
E como era de costume
E também por grandeza,
Pratos causavam ciúme
E também muita inveja.
Daí todos se levantavam
E como cristãos pegam
Nas mãos, eles pegavam
De olhos fechados pra orar
Todavia, ninguém vigiava.
Gatos pacientes a esperar
Pelo grupo que feliz orava,
Para mexerem nos pratos
E saírem correndo
Com a carne desse espeço.
Palavras iam aparecendo
E a oração se prolongou,
Porém, ninguém vigiava,
Em gato ninguém pensou.
Enquanto o grupo orava
Os gatos voltaram sim,
E começaram a comer
Tudo, tintim por tintim
E saíram sem alguém ver.
Ao terminar a sua oração
E abriram os olhos seus,
Sentiram ira no coração,
Pois o melhor esvaneceu,
Que era a sua boa carne.
E começaram a murmurar,
Contudo, já era tarde,
Porque oraram sem vigiar.
Quem estuda bem a Bíblia,
Precisa ter uma atenção,
Porque já conhece a lida
E a estratégia de Gideão,
Quando o seu bom grupo
Foi aprovado por Deus.
Uns bebiam como brutos
E outros viam o espaço seu.
Muito tempo de oração,
Mas sem vigiar, o inimigo
Aproveita a boa ocasião
Para deixar constrangido
Todo aquele que só ora,
Mas nunca faz uma vigília.
E é nesses montes lá fora
Que cristão sempre vacila.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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