Poeta Mário Querino 18/06/2018 |
Alguém vivia sem prestígio
E queria então se
aparecer,
Então se encontrou comigo
E lamentos começou a
fazer:
“Eu não sei por que não sou
Bem visto nesta sociedade,
Já fiz de tudo com fé e
vigor
E ninguém dá oportunidade
Para eu ser uma pessoa
sim,
Pública e repleta de
amigos.
Ninguém daqui liga pra mim,
Me sinto um jovem excluído.
Tudo que eu digo é motivo
De muitas gargalhadas,
Minhas amigas e amigos
Não me procuram pra nada.
Então me acho sim, isolado
E não vejo nenhum motivo
Para ser assim menosprezo
Entre os parentes, amigos
E toda esta sociedade sim. ”
Daí fiquei ouvindo cônscio,
E tudo foi revelado a mim
Em forma de caso e conto.
Após contemplei seu olhar
E perguntei com vigor:
Já procurou se encontrar
Com Jesus, nosso Senhor?
Alguém indagou: “É filho
De quem, ó meu senhor?”
Eu disse: Ele tem um brilho
E pode lhe dar esplendor.
Alguém de novo indagou:
“Como eu posso encontrar
Se ainda o meu senhor,
Não disse aonde ele está,
E nem o nome do pai dele?”
Então eu comentei assim:
Quando não conhecia ele
Minha vida era muito ruim.
E me achava pior que você,
Eu era um jovem perdido,
Sem a sociedade me ver,
Ao encontrar este amigo,
Tudo já começou a mudar,
E hoje, graças a Deus Pai,
Que eu já posso feliz
estar
Neste meio social em paz.
Alguém me indagou assim:
“E o que o senhor fez
Para deixar sua vida ruim
E recomeçar outra vez
E chegar a vida de graças? ”
Simplesmente eu falei:
Eu joguei fora minha capa
E com Jesus me encontrei.
Após de um diálogo sério,
Procurei então obedecer
E vejo que é um mistério
Que ninguém vai entender.
Então, para você ser amigo
Dessa sociedade que acha
Você alguém sem prestígio,
Obviamente é tocar a capa.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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