Poeta Mário Querino 27/12/2018 |
Cada dia que se passa
Observo o planeta terra,
Claro, eu aufiro graças
Neste meu per de serra,
Contudo, vejo o tempo
Cheio de complexidade.
Quem deve dar exemplo
De líder fiel, na verdade,
É quem decepciona sim
O nosso povo da Terra.
Alguém indagou a mim:
“Ficas neste pé de serra
Assim isolado, por quê?”
O que eu posso objetar?
Porque eu gosto de viver
No pé de serra para notar
Os episódios que incidem
Entre o nosso Distrito,
E para isso devo ser livre,
Senão, eu seria um ilícito.
Apegar-me-ia num grupo
Sem o direito de visitar
Outros. O homem público
Não deve não, discriminar,
Principalmente quem já é
Um mensageiro do Senhor,
E prega Jesus de Nazaré,
Dizendo que é Paz e Amor.
Mas Jesus Cristo ensinou
Completamente diferente
Agora, qualquer Pregador
Sabido que toma à frente
De um Templo, já recusa
Outros grupos que têm
Outras ideias, sem dúvida,
Não aceita ninguém,
A não ser, quem pertence
Ao seu próprio grupo.
E assim vive indiferente,
Discriminando o público.
Agora, levanto questões:
Jesus veio fazer o quê?
Jesus Cristo fazia acepções?
O que é uma Fé para você?
Se eu amar só os justos,
Como eu vou me amar?
Se eu ensinar só os cultos,
Para que eu evangelizar?
Se eu permanecer dentro
De um grupo fechado
Dando glórias no Templo,
Como resgatarei o errado?
Então, o meu objetivo é
Conviver com as pessoas,
Independente da sua Fé,
Por isso vivo numa boa
Assim isolado de grupos.
Eu me atento nesta vida,
Faço o melhor ao público,
Deixo a alma ser acolhida
Por Deus, no seu tempo,
E só Ele sabe o que fazer.
Então, vivo os momentos
Na Terra com paz e prazer,
Sem acepção de grupos,
Ora, religiosos e políticos.
Sou um homem público,
Não sou bom, nem lícito,
Para discriminar outros
Que querem viver assim,
Fazendo algo de seu gosto,
Eu sou obrigado a mim.
Nem Jesus Cristo forçou
A ninguém Lhe seguir.
O seu convite Ele lançou,
Fosse quem quisesse ir.
Mário Querino – Poeta de Deus
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