Poeta Mário Querino 08/12/2018 |
Veja o que veio na cabeça:
“Vou quebrar meu celular!”
Então eu falei: Sou besta,
Para trabalhar, trabalhar...
No Distrito de Bananeiras
E fazer gosto ao Diabo,
Praticando essa besteira?
Eu estudei pra ser sábio,
E não ser um ingênuo.
Comprei para desfrutar,
Disso eu já entendo,
Que o Diabo vá pra lá.
Porque não sou besta
Para trabalhar um mês
Afligindo minha cabeça,
E quebrar de uma vez
O meu especial celular,
Só um besta faz isso,
E vai de novo trabalhar,
Após joga tudo no lixo.
Isso é coisa do Diabo,
Ele sempre usa gente
Que estuda pra ser sábio,
Mas não é inteligente.
Por exemplo, um rapaz
Luta para ter uma jovem,
E de tudo ele faz,
Até o que não pode.
Ao conseguir rir à-toa,
Cuida logo do noivado,
Convida as pessoas,
Feliz e bem humorado.
Depois já pensa alto,
Claro, num casamento.
E entre altos e baixos,
Realiza o pensamento.
Porém, quando já está
Bem estabelecido,
Na vida que Deus dá,
Lá vai o seu inimigo,
Se fingindo de parceiro.
Daí então fica todo dia
O seu tempo inteiro
Com palavras de “alegria”:
Cara, aquela mulher
É mais bonita que a sua,
E se você quiser
Eu a levo lá para rua
E você se encontrará
Com ela, ela é mais nova
Mais bonita e te dará
Uma vida mais famosa.”
Daí o besta que se acha
Inteligente e sábio,
Se ilude com graça
Nas palavras do Diabo.
Após descarta a mulher
Que Deus deu no tempo
De sua mocidade com fé,
Amor, contentamento
Muita luta e ainda provas.
Daí fica com a mulher
Bonita e mais gostosa,
Porém, não sabe que é
A trilha do sofrimento
E o caminho da morte.
Vem o arrependimento
E vai à Igreja bater forte
Com a desconhecida.
Testemunha que é feliz
Mas carrega na sua vida
Uma paixão que lhe diz:
Perdi minha mulher sim,
Que lutei pra tê-la comigo,
Mas reconheço, veio a mim
Uma ilusão e fui vencido...
E o Diabo fica ali na porta
Do Templo esperando ele sair,
Daí então mostra
A ex-mulher que lhe faz refletir.
Mário Querino – Poeta de Deus
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