Poeta Mário Querino 29/12/2018 |
Quem ama deve fazer
A vontade dos outros,
Não pode só pensar
Em si. É claro, o gosto
Do meu próximo não
É não, o mesmo gosto
Que tenho nesta vida,
É óbvio, ainda pouco
Que eu seja diferente.
Então eu observando
Bem a D. Maria José,
Neste cantinho baiano,
Percebi que ela aflita
Com os afazeres sim,
Começou a murmurar,
E tintim por tintim,
Eu comecei a matutar:
Estou ouvindo hinos
De irmãos evangélicos,
No cantinho nordestino,
Contudo a D. Maria José,
Murmura e reclama.
Com amo fiz algo mais,
Retirei o hino que chama
A minha atenção e botei
Pe. Zezinho na Internet.
Pe. Zezinho cantou sim,
Os hinos que ela merece,
Ela também cantou feliz
Acompanhando o cantor.
Então eu pude perceber
Que eu obrigado sou
Também fazer alguém
Feliz. Se faço meu gosto,
Eu também devo deixar
Um tempo para outros,
Pois o mundo não é só
Do Poeta Mário Querino.
Deus criou visando sim,
Que todos vivam fruindo
O que o coração almejar.
Daí D. Maria José parou
De murmurar e concluiu
Os afazeres com amor,
Por causa da percepção
Que tenho nesta terra.
Se o tempo não for meu,
Calo-me no pé de serra
E deixo a vez pra outros
Que devem ter a chance
De se alegrar nesta vida,
Entender é importante.
Lembrei-me de minha
Mãe que sempre dizia:
“Quem canta os males
Espanta.” Canta D. Maria.
Dá a entender que o mal
Já foi se embora.
Fazer o gosto de alguém
Que ama numa boa hora,
É a melhor coisa da vida.
Com a minha mãe ficava
Vendo o labor e 11 filhos
Dando trabalho em casa,
Só uma canção de amor
E inspirada por Deus,
Poderia aliviar o coração
E ela concluir o labor
seu.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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