Poeta Mário Querino 12/12/2018 |
Eu queria entrar sim,
No ano Novo quite,
Porém, já veio a mim
Novidades, que disse
Algo e fiquei iludido.
Então comprei fiado,
O dinheiro foi sumido
Sem eu ter notado.
Agora, o velho ano diz:
“Morrerei preocupado,
De fato, muito infeliz,
Por deixar sesse fiado
Para o meu Sucessor
Pagar tudo sem culpa.
Meu nome se espalhou
E o povo já faz apupa.
Então eu morrerei sim,
Realmente, desgostoso,
Pois todos sobre mim
Falam a esse Ano Novo
Que devo sem precisão,
E chamarão de vaidoso,
É a minha preocupação.
Pois morrerei e o povo
Invés de me regozijar,
Vai me criticar sim,
Que eu só vim deixar
Débito. Não por mim,
Por mim, eu morrerei
Sem dever a ninguém.
Porém a quem confiei,
Não se controlou bem.
Ora, vão dizer que 2018,
Foi um ano muito ruim.
Este é o meu desgosto.”
Claro, 2017 deu a mim
Uma conta quite e azul.
2018, pelo que eu vejo,
No imo de Pindobaçu,
O vermelho tem almejo
De fazer parte da conta.
Claro, farei de tudo sim,
Para deixar ela pronta
E 2018, jamais ir assim.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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