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| Poeta Mário Querino 06/12/2018 |
Um jovem cristão chegou
Num Templo e foi
De fato, não considerado.
Ele se produziu e depois
Visitou o mesmo Templo
Aonde fora rejeitado.
Todos lhe viram elegante
Sem faltar irmãos ao lado,
A paz do Senhor era dita
Por todos aqueles sim...
Todos lhe abraçavam
Exibindo tintim por tintim,
Pois o jovem tinha aspecto
De uma pessoa nobre.
Passando mais um tempo,
Voltou lá de novo o jovem
Com mais simplicidade,
E todos aqueles só
Lhe olhavam atravessados.
Daí o jovem achou melhor
Se manifestar a todos:
"Por que meu traje muda
Tanto assim neste Templo?
Eu estou com dúvidas,
Este Templo é de Deus
Ou é dos homens
Que tem aparência nobre?
Quem prevalece, o nome
Do Senhor Jesus Cristo
Ou a capa que usamos?
Eu sou aquele jovem
Que ficaram recusando,
Eu sou o mesmo jovem
Que receberam bem,
Com júbilo e satisfação,
Quando estive também
Aqui com o meu paletó,
Eu sou este jovem
Que me desconsideram.
Claro, é visto quem pode
E não quem crê no senhor.
Agora, assim eu indago:
Aonde então, devo servir
A Deus, meu Pai amado?
Se não tiverem resposta,
Seguirei a minha estrada
E servirei ao meu Senhor
Na minha própria casa."
Mário Querino – Poeta de Deus
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