Poeta Mário Querino 28/12/2018 |
Sempre fui uma pessoa
Fora dos costumes
Da minha família.
Claro, nunca tive ciúme
Por causa de gabolice.
Porque fui uma criança
Que teve vida turbada,
Mas trazia a esperança
De ser homem criativo.
Fazia papel de humorista,
Ainda não sendo Poeta,
A área não se identifica
Com a minha postura.
Pois gosto de ser calmo,
Redigir brincando sim,
Com as palavras, e claro,
Não gosto de me exibir.
Amo ficar no Escritório
Fazendo os meus versos
E após deixá-los notórios.
Francamente, não pensei,
Mas pela minha postura,
Hoje em dia, vejo suceder
A minha própria Cultura.
Por que é própria? Porque
Não fico bem no Distrito,
Em nenhum grupo social,
Religioso e nem politico.
Na empresa em que eu
Lido em troca do salário,
Não participo de grupo,
Faço o que for necessário.
Daí eu me sinto isolado,
Ainda entre mil pessoas.
Então eu só observando
A animação é coisa boa.
Pois criei Cultura própria
Para viver bem melhor
No Distrito de Bananeiras,
Com as pessoas ao redor.
Vivo melhor no Escritório
Ou em espaço separado.
Gosto de boas amizades,
Mas não de braços dados.
Isso eu não posso mudar,
Porque é minha Cultura,
É uma decisão minha,
Manter-me nesta postura.
Não adianta grupo social,
Religioso nem politico,
Tentar eu ficar consigo.
Não me exibo no Distrito,
Sempre amei andar só,
É claro, nunca tive mais
Que um companheiro.
De dois senhores sou pai,
Mas eles têm a liberdade
Para andar com amigos,
Gosto de andar sozinho,
Sem recear o corretivo.
Mário Querino – Poeta de Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário