Já tem mais de 50 anos,
Que uma família vivia,
Num cantinho baiano
Com muita paz e alegria.
Mas o custo de vida foi
Aumentando cada ano,
O chefe pensou e depois
Saiu do cantinho baiano
E foi para outro Estado.
Lá se estabeleceu bem,
Seus filhos esforçados
Prosperaram também.
Daí quando já estavam
Se achando bem de vida,
À terra natal voltaram
Com uma filha crescida
Que amou de coração,
Mas somente o Senhor
E ela sabia dessa paixão
E desse profundo amor.
Claro, o rapaz também
Não sabia dessa paixão,
Porque ela a ninguém
Disse. Trazia no coração
A fisionomia do rapaz,
Até em outra ocasião
Que voltou à sua terra
Para viver a sua paixão.
Passado um tempo sim,
E metade de um tempo,
A sua solidão teve fim,
Pois viveu um momento
Ao lado do bom rapaz
Que apaixonou sua alma,
E também foi capaz
De tirar do rapaz a calma.
Daí tudo se deu em nada,
Mas Deus é fiel e tem sim,
Um propósito na jornada
E revela tintim por tintim
Um amor sincero e bonito.
Daí com mais um tempo
E meio de um tempo dito,
Houve um contentamento
Na vida do rapaz iludido.
Então todo o seu tempo
Foi voltado com regozijo
Ao determinado tempo.
Então, viu que há tempo
Para todas as coisas sim.
Ainda aja contentamento,
Uma paixão chega ao fim.
E no lugar reina o amor.
Então o cantinho baiano,
Sempre na vida esperou,
Mas o chefe não voltando
Por ter ficado velhinho
Sem mais condição de ir
Ao seu querido cantinho
Que chorou ao vê-lo partir.
Contudo, já perdeu sim,
A esperança dele no seu
Admirável solo. E por fim,
Já relato que ele morreu.
Mário Querino – Poeta de Deus
Poeta Mário Querino 20/12/2018 |
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