Ora, se a gente for
Analisar bem a vida
Conjugal na Terra,
A pessoa mais amiga
Que a gente confia
No Planeta Terra,
Não age como seria
Certo no pé de serra,
Sobretudo no Distrito
De Bananeiras. Então,
Um rapaz se casa sim,
Por amar de coração
A jovem que também
Confessa lhe amar,
De corpo e espírito
E ver o tempo passar,
Recebe um filho sim,
Recebe a linda filha,
Depois recebe netos
E netas que partilham
O amor com a vovó.
Daí então, seu marido
Que era tudo na vida,
O cara mais querido
Que cruzou contente
A sua boa trilha,
Já não tem não, mais
Estimação na Família.
Por que, ó Querino?
Porque amor Paterno,
Dá garantia a vida,
Que salmista eterno,
Diz: “Porque, se meu
Pai e minha mãe me
Desampararem, o Senhor
Me acolherá.” Assim,
Filhos têm a confiança
Nos pais, mas a Mulher
Dá mais atenção sim,
Para filhos e netos, e é
Um direito dela sim,
Pois é ela quem passa
O seu tempo todo
Entre agonias e graças,
Somente a fim de ver
Seus filhos e netos
Se usufruindo na boa,
E ainda estando perto
Seu marido, Homem
Que fez de tudo para
Construir sua Família,
Passa a ser um cara
Jogado pro escanteio.
Porque toda atenção,
Já é votada pros filhos
E netos. O velho então,
Está sim, um bagaço
De tanto trabalhar,
Só a fim de construir
O mais esmerado Lar,
E no tempo de fruir
Do amor que vive 50
Anos de convivência,
O Homem para, pensa
E assim comenta sem
Nenhum sucesso:
“Tanto que trabalhei
Para ter o amor perto,
E agora, fico no canto,
Servindo de intruso,
Pois com a chegada
De filhos e netos, tudo
Eu já perdi, até a voz
Não tenho direito não,
De levantar diante
Desse amor e paixão.
Pois a Mulher jamais
Será ao meu favor,
Quando reclamo sim,
Pelo que já aprontou
De mal gosto um filho
Ou um neto no Lar.
Então, ficar calado é
Melhor do que brigar
Com a Mulher que já
Foi para mim tudo,
E agora, estou sendo
Errado. É um absurdo,
Pois quando a turma
Crescer vai ganhar
O Mundo, mas eu sou
Obrigado consigo ficar
Até eu ou ela morrer.
Então, filho não ama
O pai nem a mãe como
Tem essa propaganda
Nos meios de difusão.
Se amassem, ficariam
Sempre ao seu lado,
E não lhes trocariam
Por outra pessoa sim,
Até desconhecida.
Então, preciso aceitar
Para evitar as brigas
Com quem tanto amo.
Ora, a paciência faz
Eu ter aqui tolerância,
Porque já fui rapaz
E fiz a mesma coisa
Que hoje meus filhos
Fizeram, e netos vão
Fazer, que haja brilho
Na sua devida escolha.
Hoje em dia, a vida
Oferece-me alacridade
Ao lado de D. Marisa.
Imagina se não fosse
A D. Marisa no meu
Viver hoje em dia,
Porque mãe morreu,
E vi meu pai morrer.
Por isso eu agradeço
Sim a Deus em nome
De Jesus, e já mereço
Viver assim separado
Do amor de D. Marisa,
Que tira meu direito
Que tenho nesta vida,
Pra dar sim aos filhos,
Aos netos e neta.
Então, eu não farei
Isso, o que interessa
É eu cuidar da Varoa,
Que viveu, vive e viverá
Sempre ao meu lado,
Filhos e netos vão ficar
Distantes de mim, hoje,
Estão aqui conosco,
Porém, vão nos trocar,
Sem dúvida, por outro
Ou outra no Planeta
Intitulado Terra,
Que seja neste meu
Amado pé de serra
Intitulado Bananeiras,
Pois vivem a realidade
Desde o nascimento,
E se tentar a vaidade,
Podem sofrer assim,
Como eu sofri antes
De conhecer o amor
Que acho importante.
Então, a Mulher deve
Amar filhos e netos,
Sem se olvidar não,
Do velho que é perto
Sim, nas horas certas
E incertas, pois filhos
E netos, não vão não,
Andar no seu trilho.
Eu amo meus netos,
Mas não é esquecida
No meu terno coração
A Varoa, D. Marisa.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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