Eu, Mário Querino,
Nasci em 1962 sim,
Em 1969, mãe fez
Matricula para mim
Estudar na Escola
Estadual do Distrito
De Bananeiras,
É óbvio, Município
De Pindobaçu onde
Eu nasci, cresci
E até agora estou
Vivendo feliz aqui.
Com 12 anos, eu fiz
Papel de D. Pedro I,
Num Desfile de 7
De setembro, inteiro
Adolescente ainda.
Em 1977, eu já tinha
14 anos de idade,
Deixei a terra minha
Para eu ir morar sim
Em Antônio Gonçalves,
Cidade vizinha daqui.
Em 1980, já saudável,
Com a vida boêmia,
Saí do meu Distrito
De Bananeiras e fui
Envolvido por ditos
De outras pessoas
Para chegar sim até
A Capital Paulista,
Onde vi que a vida é
Árdua e ouvi adágio:
“Aqui o filho chora
E mãe não ouve não”
Mas não vim embora
Ao ouvir este adágio,
Porque nunca fui
De esperar algo fácil
Na vida que influi
Neste vasto planeta
Intitulado Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Em 1982, eu regressei
Para o Distrito sim,
Titulado Bananeiras.
Em 1985, achei ruim
Ficar sem fazer nada,
Pois sempre fui sim
Este cara de planos
E desejo num jardim.
Mas como a situação
Financeira era má,
Fugi para São Paulo
E quando cheguei lá,
A Polícia me bateu,
Chutou, pisou e após
Me prendeu sim.
Porém, isso não dói
Na minha consciência
Que ainda tenho
Sim, votada pro bem
E sempre eu venho
Orando pela Polícia
Que me torturou,
No Estado de São
Paulo. Pois eu estou
Agora, muito bem,
Ainda com fé, voz
E muita satisfação,
Porque aqui, nós
Vivemos de lances,
Claro, bons e ruins,
Porém, é vencedor
Quem vai até o fim.
No mesmo ano, eu
Regressei para cá,
E alegre confirmei
O amor que está
Firme até agora sim,
Por D. Maria José,
Intitulada D. Marisa.
E seguindo com fé,
Nos unimos em 1988.
Daí em 1996 eu fui
Ser Porteiro do Colégio
Do Distrito, que influi
Fazer o bom Concurso
Municipal, o qual eu
Já me estabilizei sim,
Por isso, graças a Deus.
Em 1999, eu voltei
À sala de aula a fim
De seguir os estudos
Que estavam sim
Presos. Em 2018, eu
Concluí a Faculdade
De Bacharel em Teologia.
Agora, em verdade,
Em verdade construo
A Chácara Santa Maria,
Por amor ao jardim
Que eu aqui queria.
Por fim, já estou sim,
Ficando velho, cansado
E vivendo de ilusão,
Pois tudo é passado,
Tudo vai como vento,
Tudo ficará às mãos
Dos outros, e não fiz
Mas que a obrigação.
Então, tem gente que
Acha, que sou feliz
Desde quando nasci,
Eu sempre fui no país
Rejeitado, até o nome
Mário, não seria não,
Pra mim, antes passou
Sim, por 6 irmãos,
Para poder colocar
Em mim, e só colocou,
Porque sou forte
E corajoso. E o Senhor
Determinou por amor
A minha pessoa.
Pois Ele sabia que eu
Não me daria à-toa,
Não daria meu braço
À torcer por nada,
E ao lado desta Mulher,
Minha árdua jornada
Seria alta como a serra
Que tem no Distrito
De Bananeiras, só cai,
Se Deus permitir isso.
Senão, só no tempo
Do Senhor Jesus Cristo
Voltar pra rever a Terra,
Sobretudo o Distrito
Intitulado Bananeiras
Onde eu nasci, cresci
E vivo ditoso da vida
Com a Mulher que vi
Em 1982, numa Festa
Da Padroeira
Do meu bom Distrito
Intitulado Bananeiras,
Que atualmente tem
O Prefeito Dr. Davi,
Nome poderoso, como
Nunca tinha visto aqui,
E o Vereador Jau,
Que é Político forte,
E cuida do Distrito
Do sul ao norte,
E do leste ao oeste.
A vida é de aventuras,
Só vence o mal quem
Em Deus se segura.
Ora, um forte abraço
Do amigo nordestino,
Intitulado no Distrito,
Poeta Mário Querino.
Mário Querino – Poeta de Deus
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