Ansiedade só trará
Grande frustração,
Pois espera com fé,
Mas sua pretensão
Faz perder tempo
Alimentando sim
Uma expectativa
Que terá um fim.
Passei por tempo
De sofrimento,
Pois a ansiedade
Viu o pensamento
E deixou abatido.
Invés de melhorar
Tudo nesta vida,
Apenas veio piorar.
E o que aconteceu?
Fugi de Bananeiras
E cheguei em São
Paulo sim, sem eira
E sem beira, e sem
Veste, sem calçado
Nos pês, com fome
E sim, desorientado.
Mas Jesus mandou
O Espírito Santo,
Para nos iluminar,
E depois de tanto
Desgosto ou prova,
Cheguei a casa sim
De Everaldo, à-toa,
Ele recebeu a mim
Por uma gratidão.
Tudo isso eu passei
Por ficar ansioso,
E para que, não sei.
Mas como o Senhor,
Sonda nossas vidas,
É claro, corpo, alma
E espírito, D. Marisa
Encarou sim minha
Loucura na Terra,
Sobretudo neste
Amado pé de serra.
Então, quanto mais
Ficar ansioso aqui,
Mais complexo fica
E longe de conseguir
O que já almeja sim
O coração. Ser calmo
Olhando a natureza,
Lendo sim um salmo
E oferecer ao Senhor
Dos céus, da terra
E de tudo que há,
Até o pé de serra.
Eu até me envolvi
Com algo que não
Edifica a ninguém.
Parei e fiz reflexão
E descobri que, eu
Não mudarei nada,
A não ser, vê stress.
Então, boca calada,
É a melhor revide.
Mãe Dedé já dizia:
“Sábio é aquele que
Se sai da zombaria.”
Agora, eu inquiro:
Por mais palavras
Que eu fale aqui,
Não brotará nada.
Por que digo assim?
Pois ainda que eu
Apresente o saber
Do Senhor Deus,
Eu não serei ouvido,
Como estou aqui
No planeta Terra,
Lugarejo onde nasci,
Cresci e sigo vivo.
Quando a ansiedade
Bater na sua porta,
Não tenha vontade,
Porque logo terá
Algo constrangedor.
Então é bom esperar
Em Deus, o Senhor.
Ora, paro e reflito,
Para depois eu falar
Ou fazer algo aqui,
E ainda, em meu lar,
Penso em coisa que
Acho que é besteira
E não edificará não,
Minha Bananeiras.
A ansiedade deixa
Pra lá de mal.
Por isso parei para
Controlar meu ideal.
Ora, o que lucrarei
Com tanta ansiedade?
Somente a depressão
E o fora da Sociedade.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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