Ora, num povoado
Havia uma cultura
Que passava de pai
Pra filhos. Criaturas
Faziam brincadeira
Que às vezes cabia
Palavras amorais,
Mas ninguém fazia
Qualquer confusão,
Por ser uma cultura
Tradicional do lugar
Onde as criaturas
Falavam usando sim,
Palavras amorais,
Com gosto e ledice,
E nada era demais.
Contudo, certo dia,
Alguém fez uso sim,
Dessa brincadeira
Que se virou ruim.
Um cara que mais
Gostava de brincar
Ultrajou-se e achou
Melhor isso parar.
Então, alguém ficou
Pensativo e falou:
“Vou procurar um
Poeta.” E procurou.
Daí contou o caso
Ocorrido no espaço
Onde passou e fez
Brincadeira, de fato.
Ora, alguém disse
Ao Poeta amigo:
“Fulano, achou ruim,
E eu estou sentido
Com a minha alma
Angustiada, e não
Sei mais o que fazer
Com a preocupação
Que agora, entrou
Na minha vida sim.
Por isso vim aqui,
E você dê por mim
Uma palavra de paz
E arrependimento,
Pois estou aqui sim,
Com sentimento.”
Daí o Poeta falou:
“Ó amigo, na vida
Passamos por tudo,
E a pessoa amiga
Deve ser testada,
E aprovada também.
Por isso não fique
Assim, pois ninguém
É completo, pra não
Cometer absurdo,
Então, fique na boa
Deus perdoa tudo
E o amigo também
Será tocado sim,
Para lhe perdoar
A brincadeira ruim
Que você fez com
Ele no Planeta Terra
Mormente neste
Amado pé de serra.”
Quando é Cultura
E costume, ninguém
Neste mundo pode
Mudar alguém
Sem antes conviver.
Por isso temos sim,
Que tolerar amigos
E amigas até o fim.
Nada vem não, por
Acaso, Deus deixa
Tudo acontecer
Para ouvir queixas
De quem se sente
Culpado por coisas
Erradas cometidas,
Ainda sendo doida
A pessoa que tem
Cometido algo fora
Do normal, sente
Compunção e chora.
Já chorei muito sim,
E ainda vou chorar,
Porque cometerei
Erros por não evitar
As consequências
Que pela frente vão
Vir. Pois eu não sou
Tão duro de coração.
Mário Querino – Poeta de Deus
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