Ora, chegou 3 de maio,
Data de Aniversário sim,
Do Casamento Nupcial
Que tintim por tintim
Já completou 36 anos
De convívio, e parece
Que foi ontem à noite.
Ora, a gente esquece
Os 36 anos passados,
Segue mais amantes
Como se fôssemos
Ainda jovens de antes,
Tempo em que o amor
Era castiço e a gente já
Pensava numa União
Conjugal para encarar
Qualquer dificuldade
Que aparecesse sim
Entre a convivência
Que tintim por tintim
Provava o amor puro
Pra ver se na Terra,
Sobretudo no meu
Querido pé de serra
Titulado Bananeiras,
Era sim, amor de fato,
Assim apaixonado,
Como agora eu acho
Que somos até aqui.
Por isso eu não quero
Estender-me neste
Texto, mas já espero
Relatar resumindo
A nossa história
Que trazemos sim
Em nossa memória.
Pois se eu tivesse
O tempo suficiente
Para eu descrever
Este amor da gente,
Meu computador
Iria sim, esquentar
E acabaria na pior,
Porque iria queimar.
Então é melhor não
Forçar, e escrever
Sim, só o necessário
Para este povo ler.
É da Lavra do Ouro,
Entre Grota Ferreira
E Grota João Pinto,
Esta Varoa guerreira
Intitulada D. Marisa.
Ora, ainda criança,
Veio para o Riachão,
E consigo a esperança
De ser muito ditosa.
Com 15 anos de vida
Veio pra Bananeiras
A mocinha D. Marisa.
Ora, em 1982, eu dei
Uma cantada e vi
Que ela gostou sim
Do meu jeitão aqui.
E daí o nosso amor
Continuou seguro,
Entre altos e baixos,
Mas era sim, puro
E apaixonado que,
Ela tentou escolher
Outro novo amor,
E eu tentei sim, ter
Outro amor aqui
No Planeta Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra
Titulado Bananeiras
Onde nasci, cresci
E vivo até hoje sim,
Com a Varoa que vi
Quando tinha os 20
Anos de idade aqui
Neste Planeta Terra
Onde sempre vivi
Trazendo o sonho
De construir ditoso
Um bom paraíso
E ficar entre o povo
Feliz e contente sim,
Mas para isso já tive
Que encarar loucura,
Para então ser livre,
E a D. Marisa amar
Esse cara de Deus,
Entre preconceitos,
E caçoadas. Pois eu
Era sim, um doidão
E sem nada na vida
Para encher os olhos
Da jovem D. Marisa.
Ainda assim, ela viu
Dentro de mim algo
Que ninguém notou
Sim: Um apaixonado
E sincero coração.
Ora, mesmo entre
Tudo isso, este amor
Juntou sim a gente,
Sem nenhuma visão
Em riqueza e regalia,
Pois éramos pobres
Mas a gente queria
Viver apaixonados
Aqui no Orbe Terra,
Mormente no meu
Olhado pé de serra,
Onde nos casamos
Em 03/05/1988 e já
Faz hoje com ledice
36 anos. Ora, amar
Não é algo fácil não,
Pois para se manter
Num puro amor é
Preciso a gente ter
Paciência, tolerância,
Gratidão, virtude
Coragem, muita fé,
E olvidar a juventude.
Ora, eu e D. Marisa
Já passamos sim,
Tempo que só Deus
Por ela e por mim.
Ora, já lhe fiz chorar
E já chorei por ela,
Mas ela gosta de mim
E eu gosto sim dela.
E já juntando o meu
Gostar com o gostar
Dela, já chegamos
Aos 42 anos sem visar
Outra vida melhor,
Pois quem tem Deus
Tem tudo na vida
E assim penso eu:
Sem Deus não tem
Nada. Hoje, eu estou
Achando que esta
Nossa União iniciou
Agora, porque cada
Segundo e minuto
Que se passa, por fé
Eu então, já escuto:
“O meu amor é puro
Por você, se te amo,
Sempre vais escutar
Quando eu te chamo
Para te amar e te dar
O meu terno carinho,
E nunca mais deixar
Você aqui sozinho,
Nasci na Lavra do Ouro
E vim para o Riachão,
Após para Bananeiras
Para te dar o coração,
Por isso estou aqui
Ditosa neste paraíso,
Pois é do teu amor
Que eu mais preciso.”
Daí o que eu objetar?
Somente isso agora:
Eu também já nasci
Para ter a senhora
Na minha vida sim,
Pois sem a senhora
Minha vida teria fim
Sim, desde outrora.
Então, fica sempre
Próspera comigo,
Dando-me seu amor
Neste lindo paraíso,
Porque eu construo
Para você e pra mim,
É só cuidar com amor
E por amor ao jardim.
Então, vou parar sim
Por aqui, porque eu
Não posso prosseguir,
Sextou, porém, o meu
Trabalho continuará.
Ora, hoje, 3 de maio,
Estamos completando
36 anos, e já ensaio
O abraço e o beijo sim,
Pois é uma data boa,
Para a gente refletir
Entre essas pessoas
Que vivem ao redor,
E carecem de exemplo
Para viverem bem
Durante o seu tempo
De União Conjugal.
Pois casamento é sim,
Para todo mundo,
Mas trago em mim
Que, nem todo mundo
É para o casamento.
Por que, ó Querino?
Porque o sofrimento
Que oferece a União,
Só suporta quem tem
Um legítimo amor
Que do Senhor vem.
Pois construir Família,
Não é algo fácil não,
Traz uma vida árdua
E sim, preocupação,
Pois quem não traz
Preocupação pelo Lar,
Não está ainda não,
Pronto para se casar.
Casamento é uma
Sentença pra sempre
Se fizer essa União,
Só quem tira da gente
É realmente a Morte.
Por isso, não é bom,
Inventar essa União
Sem este devido Dom.
Desculpem-me por
Eu parar por aqui,
Pois ainda preciso
Fazer algo bom pro aí.
Mário Querino – Poeta de Deus
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