Ora, o certo é a gente
Aprender sim algo,
Saber viver também
E deixar um legado,
Porém, hoje em dia,
Eu já acho complexo,
Pois a gente não pode
Fazer mais o certo.
Por que, ó Querino?
Ora, porque um pai
Não tem autoridade
Pra corrigir não, mais
Seus filhos na Terra,
Por que as nossas leis
Não permitem não,
Assim como eu, vocês
E todos que já foram
Corrigidos entre nós
Que não era alvo não,
De Polícia. Eu iço a voz
Para dizer bem assim:
Não era não, preciso
De tantos policias
Neste lugar querido,
Como hoje em dia eu
Já vejo na Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra,
Policiais já visitando.
Por que, ó Querino?
Porque pelo aumento
Que já vem vindo
De Escola, Faculdade
Ciência, Tecnologia,
Meios de ganhar sim,
Dinheiro com alegria
E labor menos pesado,
E, sobretudo Religião,
Deveríamos ter sim,
Uma pura Nação
Sem tantos policiais,
Só a fim de proteção,
E mesmo assim, vejo
Que a segurança não
Está coisa nenhuma
Boa. Pois cada dia
Que se passa o Lar
E Rua não tem alegria
Por causa da violência.
Agora, eu pergunto:
Pra que serve o Saber?
Eu paro e já assunto
Que as pessoas têm
Uma sabedoria fora
Do normal, a ponto
De eu notar agora,
Que não vem de Deus
E sim, só do Homem
E da Mulher. Por que
Querino? Ora o nome
“Sabedoria” no meu
Ponto de vista aqui,
Não dá para eu ver
Do jeito que aprendi.
Vejo a Educação má,
Mesmo com tantas
Entidades educativas,
Isso não me encanta.
Porque cada dia vem
Mais fereza na Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra.
Ora, quem é culpado?
Obviamente são as leis
Que alguém inventa
Pra mim e para vocês.
Pois um pai de Família
Não pode mais corrigir
Uma filha ou filho,
E Polícia pode extinguir.
Qual a dor maior do pai?
É vê o seu filho morto
Por não ter autoridade,
Por causa dos outros.
Ora, o rei Salomão deu
Conselho, não sigilo:
“Corrija seu filho, pois
Ele o deixará tranquilo
E lhe trará muitas alegrias.”
Esse seria um espelho
Para todos nós pais,
Ouvirmos os conselhos
Do rei Salomão no Orbe
Intitulado Terra,
Mormente neste bom
E amado pé de serra
Titulado Bananeiras,
Onde eu nasci, cresci
E fui muito corrigido
Por meu pai e aprendi
De minha mãe, claro,
Fiquei muito louco,
Porém, mesmo com
Toda a doidice, gosto
Ao espírito de Satanás,
Graças ao Senhor Deus,
Até hoje eu ainda não
Dei, pois os pais meus
Corrigiram-me na boa,
Como o rei Salomão
Ensinou bem o povo
Ou a sua boa Nação.
Ora, meus pais eram
Sim, analfabetos,
Porém, já ensinaram
O caminho mais certo
Pra eles não verem
Nenhum filho, neto
E nem bisneto na mão
Da Polícia. Foi sucesso
A sua Educação que
Passou pra todos nós.
Ora, já fui torturado
Por ter levantado voz
Entre policiais sem
Capacitação, e sem
Competência para
Discernirem o bem
Do mal. Por isso eles
Bateram-me, pisaram
E me prenderam sim.
Mas atrás voltaram
E reconheceram que,
Eu não era não,
Nenhum bandido
Entre aquela multidão
Paulista que estava
Na Rodoviária do Tietê.
Mas mesmo assim,
Eu só aprendi a viver.
E descobri que o amor
Supera tudo na vida.
Por isso Deus me deu
Esta Mulher, D. Marisa
Para cuidar de mim
E me fazer construir
Para nós um paraíso
E vivermos bem aqui
Na Chácara Santa Maria
Onde temos um labor
Com muito prazer,
Alacridade, paz e amor.
Mário Querino – Poeta de
Deus
“Amai-vos, aconselhai-vos
E corrigi-vos mutuamente,
Mas não haja nunca entre
Vós inveja nem rancor;
Antes, o bem de um seja
O bem de todos.”
(Dom. Bosco)
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