Hoje, eu fui à casa
Do amigo Galego,
Cheguei primeiro
E revelei o segredo
Que trazia na vida,
De passagem, era
A minha barba sim,
Neste pé de serra.
Mas o amigo Galego
Vestiu-me uma capa
Com boa satisfação,
E também a graça
Que o Senhor lhe dá
Para cortar cabelo
E ainda tirar barba
Pra evitar faladeiro
Depois do seu labor.
Fico sim diferente,
Com outro astral
Perante essa gente
Que disse sim, que
Eu era lobisomem,
Mas a aparência já
Teve fim, tudo some.
Mário Querino – Poeta de Deus
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