Hoje, eu analisando
Os festejos ocorridos
No cantinho baiano,
Fico compreendido
De quase tudo sim,
Porque eu sentindo
Tintim por tintim
O grande frio vindo
A ponto de trazer
A doença intitulada
Gripe, e já posso ver
As vidas acamadas
Neste mês de junho,
Mês de muitas festas,
É de próprio punho,
Redijo como Poeta:
Já sentindo no corpo
Essa grande frieza,
Não terá bom gosto
Essa nossa natureza,
Pois um corpo para
Aguentar todo dia
E toda noite, raras
Eras de noites frias,
Que só acontecem
No mês de junho isso,
Animal não merece
Ter culpa. Pois visto
Que as doenças vêm
E Cientista acha que
É causada também
Através de outro ser
Que não tem nada
A ver com as festas
De gente debilitada.
Ora, pensa o Poeta:
“Um corpo para ter
Resistência ao frio,
Natural e receber
As bebidas sem brio,
Não é para suportar.
Daí pega essa Gripe
Começa a contagiar
Gente, que já disse:
‘Eu não fui às festas,
E por que fiquei sim,
Doente com esta
Gripe forte e ruim?’
Ora, a pessoa não foi,
Mas alguém próximo
Participou e depois
Trouxe esse negócio.
Daí Cientista não vê
Que os vírus estão
Voando com poder
De fazer destruição
No corpo humano,
Que não foi feito
Para viver ficando
Assim desse jeito.
Como as pessoas
Não adotam o mal
Que fazem na boa,
Culpam um animal
Que não tem nada
A ver no Orbe Terra,
Mormente aqui
No meu pé de serra
Titulado Bananeiras,
Onde nasci, cresci
E nesta vida inteira
De mãe Dedé ouvi:
‘Gripe é sim, doença
De rico.’ Porém, eu
Na minha inocência,
Pensava: meu Deus,
Por que a Gripe só
É doença de rico?
Contudo, o melhor
Não era não, dito.
Por isso eu trazia
A dúvida em mim,
Mas um bom dia,
Pensei bem assim:
Se Gripe é causada
Por causa do gelo,
Uma cerveja gelada
Traz esse pesadelo.
E nessa época que
Eu era jovem só
Quem podia beber
Uma bebida melhor,
Mormente cerveja,
Era intitulado rico,
Na terra sertaneja
Sobretudo no Distrito
De Bananeiras, lugar
Onde nasci, cresci
E não podia tomar
Cerveja. Mas aqui,
Às vezes me gripo,
Porém, nunca vou
Dizer que o bicho
Bruto é o causador.
Quem já viu animal
Perdendo horas sim,
Num grande festival,
E tintim por tintim
Já tomando bebidas
Geradas e chuva
A noite? Ó Amigas
E amigos, sem dúvida,
Os animais não são
Os culpados de vírus
Contagiarem irmãos
Usando isso e aquilo.
Quer ter um corpo
Saudável na Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra,
Viva longe de festa
Fora de hora sim,
Pois o corpo nesta
Era se acha ruim.
Alguém pode dizer:
‘Você não foi não,
E gripou por quê?’
Meu terno irmão,
Eu não fui nem vou,
Mas a D. Marisa foi
E tudo contemplou,
E ela chegou depois,
Com uma tosse pior.
Então, até aqui eu
Estou bem melhor,
E dou glorias a Deus.
Alguém pode sim,
Indagar: ‘Você é
Um cara muito ruim,
Pois a sua Mulher
Está assim, com essa
Tosse e você dando
Glória a Deus, Poeta,
No cantinho baiano?’
Ora, foi escolha dela,
E eu não devo sofrer
Um mal que ela
Buscou com prazer.”
Mário Querino – Poeta de
Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário