Poeta Mário Querino 10/10/2019 |
Alguém assim indagou:
“Eu vendo e lendo sim
Uma poesia muito boa,
E é uma lição para mim,
Mas por que pensaste
Deste jeito no Planeta,
Quando alguém falou:
‘Isso e coisa da cabeça.’
E objetaste com saber,
Usando palavras boas
E assim tão edificantes
Para essa tal pessoa:
‘Certamente afirmarei:
Sem nenhuma dúvida é
Coisa da minha cabeça,
Pois nunca será do pé.’
Realmente, eu gosto
Dos versos, das rimas
Dessa poesia tão forte,
Edificante e tão linda.”
Rebati: Quando o filho
Ouve a mãe, aprende
Conquistar a Sabedoria
Divina, claro, entende
Sim os seus conselhos,
Percebe o seu amor,
E ainda o sofrimento,
Sabe da terrível dor
Que a mãe já passou
Para lhe pôr na Terra,
Esperando ser homem
Ditoso no pé de serra.
Daí então, ouve bem
Tudo que a mãe diz,
Tanto na hora da raiva,
Quanto na hora feliz.
Ora, quando a minha
Mãe via eu fazendo,
Estripulia, sem dúvidas,
Eu ouvia ela dizendo:
“Parece que o teu juízo
É nos pés! Por que fizeste
Isso, ó meu filho?”
Eu dizia: Mãe Gildete,
Fiz por que eu gosto
De ficar fazendo isso.
Daí, mãe comentava:
“Se teu pai ver, algo ilícito,
Você pagará o preço,
Põe o juízo na cabeça,
Agora parece que está
Nos pés.” Ora, obedeça
A sua mãe e siga sim
Ao seu pai, ainda fora
Desta modernidade
Ele é pai, até agora...
Mário Querino – Poeta de
Deus
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