Poeta Mário Querino 16/10/2019 |
Um Pregador da Palavra
De Deus, sempre exigia
Uma oração sim na hora
Em que ele comer algo ia.
É claro, ali também tinha
Um homem de Deus
Que observava tudo isso
Que fazia o Pregador seu.
Realmente, esse Pregador
Orava todas as vezes sim
Em que ia manducar algo,
Era tradição. Achava ruim
Quando alguém ia comer
E não se lembrava de orar.
Um dia houve um almoço
Onde vários foram almoçar,
Pois era uma fraternização
Entre os colegas e amigos,
Sobretudo irmãos na fé.
Então, todos ali reunidos,
Já esperando esse almoço,
Viram chegar àquela mesa
Comidas de todos os tipos,
E o Pregador, com certeza,
Não tinha ainda conhecido
Esses tipos de alimento.
De fato, cresceu os olhos
E ficou no esquecimento
A oração que era exigida
Todas as vezes que comia
Feijão com farinha e arroz.
Daí enquanto ele comia,
O homem de Deus orava,
Obviamente, emudecido.
Quando, todos concluíram
Esse almoço, e já ter saído
Esse Pregador da Palavra
De Deus, um dos colegas
Indagou: “Pregador, hoje
Não oraste, sempre rezas,
E por que o senhor hoje
Não orou como sempre?”
O Pregador disse assim:
“A mesa estava atraente
De tal maneira, que nem
Me lembrei da oração.”
Claro, o homem de Deus
Ouvindo essa justificação,
Comentou para os outros:
“Quando o almoço só tem
Feijão, farinha e arroz,
Jesus é visto como Alguém,
Mas diante de uma mesa
Com lasanha e sim outros
Pratos de um povo nobre,
O Senhor só fica no gosto
De estar ali na mesa sim,
Entre todos os amigos,
Ainda eles camuflando
Que Jesus é o Preferido.”
Mário Querino – Poeta de
Deus
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