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| Poeta Mário Querino 17/10/2019 |
Ora, na madrugada
O meu intelecto faz
A boa reflexão sim
Do que o viver traz
Para eu ser melhor.
De fato, o espírito
Poético me surge
Em nome de Cristo.
E começo a redigir
O que o espírito dita
Sem saber humano,
Porém, com Justiça,
Que nenhum Juiz vai
Objurgar as palavras
Ditas no computador,
E no papel rabiscadas
Com caneta comum
Que este Poeta usa.
Claro, com fé, amor
E ainda sem dúvida.
Se alguma palavra
Sair fora do tempo,
Quem na Terra ver,
De contentamento
Na vida avise, pois
Garanto a todos
Que eu retiro, ainda
Que titule de doido,
Burro ou de besta.
A minha intenção
É falar a verdade
E algo do coração.
Por isso eu extirpo
Sim alguns amigos
Do meu Facebook,
Por enviarem vídeos
Que eu não mereço
Visualizar e assistir,
Por ser contra a Lei.
Caso, eu queira aqui
Mulher nua, só pedir
Pra ficar D. Maria sim,
Minha amada varoa,
E tintim por tintim
Eu verei com direito.
Caso, queira apreciar
Homem nu, arranco
A roupa e vou ficar
Defronte de espelhos
E tudo em mim verei.
Isso interessa a mim
E D. Maria José. Tirarei
Qualquer amigo meu
Que remeter vídeos
Assim, achando que
Vai iludir os ouvidos,
Os olhos, o nariz,
Minha boca e ainda
As minhas mãos.
Obviamente, finda
Ao fazer isso comigo,
Visando eu ser besta
E viver como robô
No querido Planeta.
Ora, não excluí você
Da minha memória,
E sim, a má atitude
Por expedir história,
Seja escrita, figura
E também narrada.
Pois Deus fez tudo
Sem faltar nada.
O que outra mulher
Tem, a minha tem,
O que outro homem
Tem, tenho também.
O que tenho além
Das outras criaturas
Que Deus fez macho,
É somente a loucura.
Pois ninguém quer
Ser aqui um louco,
Ainda todo mundo
Intuindo, tem gosto
De dizer: “Sou doido,
Pra fazer isso e aquilo?”
Mas com o seu saber,
Vai fazendo tranquilo.
Então na madrugada,
Me acordo e levanto
O corpo para refletir
O viver, meu encanto,
Mesmo sem apego.
Porque tenho tempo
Para viver sabendo
Que irei como vento
Para outra Dimensão,
E esteja onde estiver.
Agora, eu pergunto:
Quem se acha que é
Uma pessoa segura
No mundo ou Terra?
Se se achar tão forte,
Venha ao pé de serra
E segure sim na mão
Deste pobre Poeta,
Que todo dia espera
A Morte, claro, essa
Virá sem compaixão,
E seu objetivo é fazer
O corpo voltar ao pó
E a alma desaparecer.
Então, hoje imploro:
Se você se acha forte,
Vem ficar comigo,
Me oculta da Morte!”
Mário Querino – Poeta de Deus
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