Alguém inquiriu assim:
“Tens fé na vida depois
Da Morte?” Ora, a vida
Nunca morre. Feita foi
Pra viver eternamente,
Um tempo na Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra
Onde eu auferi a vida
Para viver um tempo
Neste Planeta Terra
Com contentamento,
Porém, já consciente
Eu estou que voltarei
Com regozijo a ser Pó,
Agora, de nada eu sei
Sobre algo do porvir.
Mas quem quiser ver
Como é a vida depois
Da Morte, só morrer.
Porque eu seria sim,
Um mentiroso, caso
Eu dissesse pro povo
Que eu já sei de algo
Sobre o Mundo sim
Dos mortos, recinto
Que eu não conheço,
E desejo eu não sinto
De conhecer. Mas dá
Pra intuir que a gente
Não morre, vão alma
E espírito decentes
Para outra Dimensão,
E o corpo volta para
O Pó, pois do Pó veio
E agora, já se depara
Com a Morte e nada
Eu vou poder fazer,
Caso, a Morte venha
Já me fazer morrer,
Achando que eu vou
Morrer. Ora, deixarei
O meu Corpo virá Pó
E para Deus voltarei
Muito contente sim.
Por isso eu agradeço
Este tempo que vivo
Com muito apreço
Ao lado de D. Marisa
Que também ficará
Muito longe, distante
Pra mais nunca estar
Ao meu lado no Orbe
Intitulado Terra,
Mormente no meu
Amado pé de serra
Titulado Bananeiras
Onde eu nasci, cresci
E vivo muito ditoso
Com D. Marisa aqui,
Até a Morte resolver
Separar a minha alma
Do meu velho corpo,
Onde vive com calma,
Ledice, fé, paz, amor
E, sobretudo gratidão.
Então de nada eu sei,
Nem quero saber não,
O tipo de vida que eu
Levarei quando morrer,
E quem quiser agora
Da vida futuro já saber,
Não tenho inveja não,
Caso vá pro Mundo
Dos mortos, pois eu
Tenho amor profundo
É neste vasto Planeta
Intitulado Terra
Ao lado de D. Marisa
No meu pé de serra,
Cantinho do coração,
Onde eu tenho a vida
Pra viver meu tempo
Feliz com a D. Marisa,
Mulher que cuida sim,
Da minha vida na Terra,
Principalmente neste
Querido pé de serra
Intitulado Pindobaçu
Onde fica Bananeiras,
Lugar onde construir
Pra ficar a vida inteira
Ao lado de D. Marisa,
A Chácara Santa Maria.
Sem essa inteligência
E sem essa sabedora,
Eu quero agora ficar,
Porque para eu saber
Como é a vida depois
Que então morrer,
Precisarei tirar a alma
E o espírito do corpo,
Mas como amo a vida
Na Terra, esse gosto
Vil ainda não almejou
O meu terno coração.
Por isso eu não vou
Iludir os meus irmãos,
Dizendo que depois
De morrer vai ter vida
De riqueza e alegria,
Segundo, diz a Bíblia.
Mas pelo que eu vejo,
Quem mais ler a Bíblia
É quem tem medo
De perder a sua vida
Neste vasto Planeta
Intitulado Terra,
Sobretudo no meu
Admirável pé de serra
Titulado Bananeiras.
Então, tenho fé sim,
Nesta vida que Deus
Já deu para mim
Viver no Orbe Terra,
Agora, de nada eu sei
Sobre a vida do porvir,
E somente eu saberei
Quando a alma deixar
O meu corpo pra virar
Pó e nunca mais verei
A D. Marisa para amar.
Mário Querino – Poeta de
Deus

Nenhum comentário:
Postar um comentário