Ora, ninguém pense
Que, quando morrer
Vai ficar sozinho sem
Gente velar. Por que
Poeta Mário Querino?
Por questão de gosto,
E empenho familiar,
Não é ação dos outros.
Quando Jesus Cristo
Andava aqui na Terra,
Pregando Boa Notícia,
E subia monte e serra,
Curava os doentes,
Ressuscitava morto,
Dava pão para todos
Com prazer e gosto,
Mostrava o Caminho,
A Verdade e a Vida,
Multidão Lhe seguia
Com fé e expectativa
De um dia ir pro Céu,
Jesus era o melhor
Para esse povo que
Não O deixava só.
Sempre a multidão
Andava atrás sim,
Do Jovem Jesus,
E tintim por tintim
Fazia muitas coisas
Maravilhosas aqui
No Planeta Terra
Onde também nasci,
Cresci e já sou velho.
Até aí, tudo bem,
E onde eu já quero
Chegar também,
Com este meu texto
Poético neste dia
De quarta-feira
Na Chácara Santa Maira?
Tudo isso era bom
Na vida de Jesus Cristo,
Porém, quando Ele
Foi preso, mesmo lícito,
Sem cometer pecado,
O povo começou sair,
E quando chegou sim,
O tempo para decidir
Quem seria liberado,
O Barrabás ou o Jesus,
O povo que vivia com
Jesus, já vendo a cruz,
Começou a gritar:
“Crucifica! Crucifica...!”
A ponto de o rei fazer
Tamanha injustiça.
Quando Ele morreu
Pregado num cruz,
Ninguém foi não,
Tirar o corpo de Jesus,
A não ser, um senhor
Que pediu autoridade
Pra ele pegar o corpo
Por uma bondade.
Então, se não fosse
O senhor, seu corpo
Teria ficado sozinho
Pendurado e morto.
Então, por que ficar
Pensando no velório,
Quando morrer?
Jesus era notório,
No entanto, se não
Fosse esse senhor,
O corpo de Jesus,
Quando precisou
Ser retirado da cruz,
Não apareceu não,
Nenhum daqueles
Daquela multidão
Com a boa vontade
De ir retirar o corpo
Do meu Senhor Jesus
Cristo, quando morto
Na cruz, por amor
A todos nós sim.
Então, não devemos
Pensar não, no fim
Do nosso corpo que
Chegará sem dúvida,
Ainda sendo aqui
Um Deus me acuda.
Por que as igrejas
Hoje estão repletas
De gente louvando
Cristo, ó meu Poeta?
Certamente, porque
Sabem que Cristo
Está a destra de Deus,
E Deus é um Pai rico.
Agora, vamos fazer
Uma prova de amor:
Primeiro o mendigo
Vai até ao Pregador,
E observe a reação
Dele e sim, do povo,
E depois vai o rico,
E observe de novo.
Daí me venha relatar
O que achou lícito,
Sobre o Jesus pobre
E sobre o Jesus rico.
Já estou esperando
A reação do Pregador
E também do povo
Que na Igreja chegou.
Até amanhã, se Deus
Nos permitir. Já fui!!!
Eu também já vou!!!
E disso você já frui!!!
Mário Querino – Poeta de
Deus