A Morte é a Sentença
Que não há não, justo
Que possa dela fugir,
Mesmo tendo lucro,
Não terá escapatória.
Mas carrego na vida
A esperança de ter
A vida já prometida
Por Jesus Cristo sim.
Por isso na Terra
Não fico iludido não,
E neste pé de serra
Onde nasci, cresci
E já espero morrer,
Pois tenho certeza
Que não vou viver
Para todo o sempre
Com este meu corpo.
Se eu achasse que
Não morreria, louco
Seria aqui na Terra.
Ora, minha loucura
É completamente
Fora, e as criaturas
Que se acham sim,
Inteligentes, normais
E sabidas, vejo que,
Coisas piorem fazem.
Ora, sou um louco
Neste Planeta Terra,
Mormente no meu
Amado pé de serra.
Porém, sei separar
Sim, o bem do mal.
Por isso sou louco
E reflito sim, normal.
Se eu beber cachaça
Morrerei, se fumar,
Morrerei, morrerei
Sim, se eu adulterar.
Ora, se eu fizer tudo
Ou deixar de fazer
Tudo isso na Terra,
É óbvio, vou morrer.
Por que acho melhor
Não fazer nesta vida?
A sequela da curtição
São dores das feridas
Que atraem a Morte
Antes de seu plano.
Por isso me controlo
No cantinho baiano.
Se eu sei que danifica
O corpo essa cachaça,
Faz mal esse cigarro
E deixa sem as graças
De Deus o adultério,
Eu seria um louco,
Mais louco que são
Os normais... É gosto,
Mas nada disso vai
Levar a nenhum lugar,
A não ser, me tirar
Tudo, e na rua jogar
O meu velho corpo.
Ora, vivo muito bem,
Longe de tudo isso,
Mas se aqui alguém
Acha que tudo isso
É agradável pra vida,
Continue assim feliz,
Ó amigo, ou, ó amiga.
É uma escolha sua,
Que nem Jesus Cristo
Obriga você deixar
De praticar tudo isso.
Pois Deus já deixou
Dois caminhos para
Você escolher sim,
À vontade, ó cara,
Que se lamenta aqui,
Por ter uma vida má,
Deus já te abençoou
E você não quis dar
Não, valor as bênçãos
De Deus, pois para ti
Era melhor viver sim,
Somente para curtir.
Agora, procura sim,
Uma Igreja para ter
Tudo de volta na vida,
Mas quando receber,
Lembrar-se-á da vida
Que levava na Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra,
E volta a fazer tudo
Novamente, como
Faz o “normal” que
Acha-se mordomo.
Isso acontece na vida
E é fato real na Terra,
Principalmente aqui
No meu pé de serra
Titulado Bananeiras
Onde eu nasci, cresci
Ouvindo mãe Dedé
Falar para mim aqui:
“O pau que nasce
Torto, até a sua cinza
É torta.” E Deus falou
Para o povo ainda:
“Muitos dos que dormem
No pó da terra
ressuscitarão,
Uns para a vida eterna,
E outros para vergonha
E horror esterno.” Então,
Vou me preocupar?
Se eu nasci para a vida
Eterna, ninguém tirará
Das mãos não, de Deus,
Mas, se eu nasci para
Vergonha e horror
Eterno, sou um cara
Que Pastor nenhum
Vai garantir a Salvação
Da minha alma aqui
Sobre a face do Chão.
Então, eu evito curtir,
Para não ver o corpo
Que anda pela Terra
Sofrer feito um louco
Que se acha normal,
Inteligente e sabido.
Por isso não dá medo
De eu ser esquecido
Por Deus e rejeitado
Por Jesus Cristo.
Porque se eu nasci
Para ter o benefício
E a Salvação da alma,
O Diabo não vai tirar
Das mãos do Senhor,
E se eu nasci pra ficar
Do lado de Satanás,
Pastor nenhum vai
Mudar a ideologia
Do Senhor Deus Pai,
Só a fim de me salvar.
Quer saber se Pastor
Ama-te de verdade?
Diga pra ele: “Não vou
Mas para a tua Igreja!”
Ora, ele vai te julgar,
Porém, se você, ainda
Para a Igreja voltar,
Ele vai de novo orar
Por ti com fé e ledice.
Então, procure viver
Alegre, e não, triste,
Fazendo o bem sim,
E não prejudicando
O seu próximo não,
Sobretudo o baiano
Que vive ao seu lado.
Porque a Vida porvir
Somente cabe a Deus.
Então se eu já nasci,
Para ser herdeiro sim,
Do esperado Céu,
Não tenho medo não,
De ditos de quem fiel
Acha-se neste Orbe
Intitulado Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra
Onde nasci, cresci
E procuro viver bem,
Longe de cachaça,
Cigarro, mulher que vem
Iludir-me para ter
Uma relação sexual
De apenas 5 minutos,
E após eu passar mal
Durante minha vida
Que tenho na Terra,
Mormente no meu
Amado pé de serra
Titulado Bananeiras
Onde tenho a vida
Cuidada pela Mulher
Intitulada D. Marisa.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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