Comecei a me ajeitar
Para encarar o labor,
Daí então, perguntei
Para o meu amor:
Onde a minha calça
Está, ó D. Marisa?
Onde está também
A minha camisa?
D. Marisa respondeu
De maneira especial:
“Estão lá em baixo
Penduradas no varal.”
Então, eu fui pegá-las
Com muita precisão,
Porque a D. Marisa
Tinha a sua ocupação.
Depois de ter tomado
O meu café na boa,
Fui roçar até meio-dia,
Enquanto a Varoa
Preparava o almoço.
Quando chegou sim,
A hora de eu comer,
D. Marisa pôs pra mim
Um prato de feijão
Com arroz bem feito.
Daí eu comi ditoso
E fiquei sim satisfeito.
Após D. Marisa veio
Com o copo de suco,
É óbvio, de goiaba.
Disso tudo, desfruto
Com amor, gratidão,
Paz e muita alegria.
Depois deixamos sim,
A Chácara Santa Maria
Pra irmos corta lenha.
Ora, tudo isso me faz
Um cara feliz da vida,
Pois a D. Marisa traz
Uma forma de tratar
O nosso amor aqui,
Que agora, não sei
Como isso eu redigir
E partilhar a beleza
Deste grande amor.
Esta vida vai ficando
Sem o seu bom vigor,
Contudo, só aumenta
A nossa boa amizade,
Que começou desde
A nossa mocidade.
Ora, não deixa de ter
Altos e baixos aqui,
Contudo, eu procuro
Parar sim, pra refletir
E achar uma solução,
Para que esta vida
Não venha entristecer
A Varoa, D. Marisa.
Agora, está chegando
À hora do bom cuscuz.
Por isso dou glórias
Ao meu Senhor Jesus.
Sem dúvida, D. Marisa
Já rezou o Terço da TV
Canção Nova, as 18
Horas. Ora, vou comer
Meu cuscuz com leite
E Nescau também.
Por isso eu vou parar,
Depois a gente vem.
Pra continuar a obra
Que estou redigindo
E exibir nas páginas
Do Mário Querino.
Pronto, já comi feliz
O meu bom cuscuz,
E já voltei para postar
Em nome de Jesus.
Mário Querino – Poeta de Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário