Hoje, eu e D. Marisa
Fomos visitar o Distrito,
Ou melhor, a Sede
De Bananeiras, e fico
Lembrando-me de algo
Que sempre me traz
O passado de volta,
E muitos anos atrás,
Quando eu era criança
E vivia sim muito triste
Numa casa singela,
Feita de pau-a-pique.
Ora, era tapada sim
Com barro pisado,
E eu carregava barro
No mutirão formado
Para tapar a casa
De parente ou amigo.
Era um labor árduo,
Porém, era divertido.
Então, eu passando
Pela Praça da Igreja
Do meu Distrito
Onde o povo festeja,
Eu vi essa parede
De taipa e achei
Interessante fazer
Comento que desejei.
Então, eu falei para
A Varoa D. Marisa:
Quando era criança
Não tinha esta vida
Que me leva agora
Numa casa decente
E com a condição
Que já tem a gente.
Ainda assim, ouço
Ditos insatisfeitos
Com a vida que leva
A gente deste jeito.
Daí nós entramos
Na Lanchonete,
Organizada por Dá
E Edninha, e merece
Sim poesia do Poeta
Mário Querino.
Aproveitando à hora
No canto nordestino,
A D. Marisa comprou
Pastel gostoso,
Porque é um pastel
No Distrito famoso.
Porque a D. Edninha
Capricha na hora
De fazer os pastéis.
A gente veio embora,
Porque o dia estava
Chuvoso no Distrito
De Bananeiras, onde
Eu sempre fico
Na Chácara Santa
Maria, Lugar que
Cuido bem de tudo
Com amor e prazer.
Ora, na Lanchonete
Estava o Sr. Adailton,
Pois ele mora sim
Na Sede do Distrito,
E estava comendo
Um pastel gostoso,
Feito por D. Edninha
Pra vender ao povo.
Quem quiser ficar
Na Lanchonete sim,
Um momento para
Comer, não é ruim.
É um recinto bom,
Que você vai gostar,
Fica sim na praça,
Esperam Edninha e Dá.
Mário Querino – Poeta de Deus
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