Ora, o tempo passa
E a gente fica fora
De várias coisas sim,
A força vai se embora
E a vida tem sentido,
Pois a gente fica sim,
Inquieto no espaço
Já bem perto do fim.
Quando era jovem
Eu não dava valor
A vida que eu tinha,
Essa chance passou.
Agora, quero julgar
A vida que já tenho,
E o corpo não faz
Mais algo que venho
Almejando no Orbe
Intitulado Terra,
Mormente no meu
Amado pé de serra
Titulado Bananeiras
Onde nasci e cresci
Sem dar valor a vida.
Por isso enlouqueci
Para eu reconhecer
A vida e seu sentido
No Planeta Terra,
E não enlouquecido,
Talvez, a minha vida
Não perfilhasse não,
O sentido que tem,
E eu ficaria na ilusão.
Mas como Deus sabe
E vê o meu esforço,
Liberou para eu ficar
Neste Orbe um louco,
Para eu poder dar
Sentido a esta vida
Vinda de Adão e Eva
Para amar D. Marisa,
Que se sujeita sim,
Encarar minha vida,
Mesmo assim louca.
Por isso a D. Marisa
Merece este paraíso,
Ainda entre altos
E baixos, mas dá pra
Viver entre abraços
E beijos, é só querer.
Pois eu quero amar
Com vigor e paixão,
Romantismo que dá
Carinho sentimental
Que toma o coração
Com a paz profunda
E distante da ilusão.
Porque a pior coisa
No Planeta Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra,
De fato, é a ilusão.
Ora, que este amor
Seja puro, sincero
E vindo do Senhor,
Que fez os céus sim,
A terra e o que há,
Fez eu e D. Marisa
Somente para amar.
Então, não nos falta
Oportunidade não,
Só basta ela querer,
Abrir o seu coração
E confessar na boa:
“Você é minha vida,
Meu amor e paixão.”
Eu direi a D. Marisa:
Se meu viver é amar,
Confesso com prazer
Que, se vivo no Orbe
É por que amo você.
Mário Querino – Poeta de Deus
“Por toda parte há amarguras
que nos fazem sofrer: haveremos
de suportá-las vitoriosamente
ao olhar para Jesus Crucificado,”
(Dom Bosco)

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