sexta-feira, 25 de julho de 2025

POR QUE SOFRO A SUA DOR?

 

Mário Querino & D. Marisa 25/07/2025


 

Não sou a favor não,

De privar a liberdade

De ninguém aqui,

Mas por necessidade,

 

Muitos precisam sim,

Viver sempre presos

Para evitarem o ruim

E deixarem no sossego

 

As outras pessoas sim.

Pelo meu bom gosto

De viver assim livre,

Queria que os outros

 

Vivessem sim libertos,

Infelizmente, atuam

De forma fora do sério

Nas praças e nas ruas.

 

E por causa dos atos,

Permanecem detidos,

Obviamente, eu acho

Que só tira o sentido

 

De viver no Planeta

Intitulado Terra,

Sobretudo no meu

Amado pé de serra

 

Onde eu nasci, cresci

Para viver livremente,

Contudo, eu já fiquei

Preso e loucamente

 

Por um intenso surto

Que me apareceu

Por meio duma ilusão

Que surgiu em meu

 

Afetivo coração sim,

Por ele não saber

Discernir não, o amor

De o inventivo querer.

 

O preço que eu paguei

Foi sim, muito alto,

Que até hoje em dia,

Ainda paro e abaixo

 

Sim a minha cabeça

E fico só pensando:

Por que isso me veio

No cantinho baiano,

 

A ponto de eu fugir

Sem ter uma direção,

E quando dei fé sim,

Já estava sem noção,

 

E longínquo da minha

Terra, sem nada saber?

Mas Deus notando

E me seguindo pra ver

 

Até aonde eu chegaria,

Disse sim: “Basta, cara,

Você agora está à-toa,

Contudo, agora, para

 

Um pouco e raciocina

Voltando ao passado,

Após vá feliz e alegre

À casa do Sr. Everaldo,

 

Você entre como um

Cachorro ao achar

Uma porta aberta.”

Daí eu fui, ao chegar

 

Achei a porta aberta

E entrei numa boa,

Sujo, descalço e louco,

Contudo, a pessoa

 

Que me acolheu sem

Esperar foi D. Elenita

Esposa do Sr. Everaldo.

Ora, minha alma fica

 

Falando: “Como a casa

Estava de porta aberta

Neste dia em que eu

Cheguei?” Ora, na certa,

 

Deus já tinha tocado

Na alma de D. Elenita

Pra ela deixar a porta

Aberta. Pois lá não fica

 

Porta aberta assim,

Sempre é trancada,

Mas neste bom dia

Estava arreganhada,

 

A ponto de eu pensar:

Porta aberta cachorro

Entra. Logo eu entrei

E D. Elenita com choro

 

Me recebeu, pois viu

A minha vil situação:

Sujo, barba crescida

E com pés no chão,

 

Quer dizer, descalços.

Então o que já passei,

Sem ressentimento

Eu relato para vocês

 

Que acham que eu

Sempre tive vida boa

A me ver neste lugar

Aonde as pessoas

 

Já afirmam que é sim

Um lindo paraíso.

Ora, a D. Marisa fez

Sim, isso para comigo:

 

Me aceitou numa boa,

Encarou zombaria

De gente que agora

Já me vê com alegria,

 

Paz, amor, gratidão

E contentamento sim.

Por isso eu trabalho

Tintim por tintim

 

Para eu dar o melhor

Durante esta vida

Ao meu grande amor

Intitulado D. Marisa.

 

Então, não sou não,

Contra a liberdade,

E eu queria ver todos

Com esta felicidade.

 

Mas infelizmente, eu

Não posso ver não,

Por que, ó Querino?

Porque existe prisão

 

Por uma necessidade,

Para termos a Justiça.

Por isso meu coração

Partido de dor fica

 

Quando eu vejo sim,

A Polícia prendendo

Gente, que deveria

Estar sempre vivendo

 

Com paz, amor e livre

Como um pássaro sim.

Por que sofro a sua dor?

Porque já doeu em mim.

 

Mário Querino – Poeta de Deus

 

“Ainda que u andasse pelo

vale da sombra da morte,

não temeria mal algum,

porque tu estás comigo;

a tua vara e o teu cajado

me consolam.”

 

Salmo 23,4

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