Ora, ontem, meio-dia,
Cheguei à minha casa
Na Chácara Santa Maria,
D. Marisa me esperava
Com uma abóbora
Pra expor o tamanho
Da abóbora para mim.
Então, foi um ganho
Extra, porque esse pé
Nasceu à vontade
E a gente deixou até
Ele por uma bondade
Dar-nos esse fruto
Que estou agora sim,
Exibindo para todos
Que acessam a mim.
Então, eu perguntei:
D. Marisa, a gente faz
Plantação de abóbora
E nenhum pé é capaz
De produzir fruto não,
E esse produziu essa
Abóbora tão bonita,
Por quê? A conversa
De D. Marisa foi sim,
Somente deste jeito:
“Porque quem tem
Liberdade e o direito
De viver com alegria,
Sempre dar o melhor.
E esse pé de abóbora
Não produziu uma só,
Tem mais abóbora sim,
Para a gente comer
Dentro do feijão cozido
E como eu queira cozer.
Ora, a liberdade é tudo
Para qualquer vivente.
Por isso essa abobreira
Dá fruto para a gente
Ficar sim, feliz da vida.”
Ora, a D. Marisa tem
Sim, razão na Chácara
Santa Maria, também
Acho que seja por isso,
Porque quando a gente
Planta, já planta assim:
Almejando contente
Muitas abóboras para
Ter um grande lucro
Próprio, mas ao nascer
Um pé livre, seu fruto
É dividido com alguém,
Pois o que veio grátis,
De graça devemos dar,
Por isso tem destaque
O fruto que a D. Marisa
Tirou do pé da abobreira,
Na Chácara Santa Maria
Que fica em Bananeiras,
Lugar onde nasci, cresci
E vivo ditoso com a vida
Que tenho sim, até aqui
Ao lado de D. Marisa.
Mário Querino – Poeta de Deus


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