Ora, alguém veio sim,
Direto e perguntou:
“Quando eu morrer,
Para onde eu vou?”
Para onde você vai
Quando morrer,
Não sei ainda não,
Porém, eu sei dizer:
Os amigos, patrícios
E parentes, eles já
Foram pro Cemitério
E estão até hoje lá
Convertidos em pó,
Todavia, eu e você,
Ainda eu não sei
O que vai acontecer
Quando deixarmos
De viver na Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra
Onde estou cônscio
Que vim à Terra
Através de relação
Sexual no pé de serra
Entre sim, meus pais.
Agora, pra onde vou,
Não sei ainda não,
E somente o Senhor
Sabe, por ser o Deus
Que criou os céus,
A terra e tudo que
Neles há, e é fiel
Para com todos sim.
Mas aconselharei
Que morra primeiro,
Para eu saber dizer
Para onde você vai,
Antes não vou saber.
Ora, o seu corpo
Pode parar no fogo,
Na água e pode ficar
À-toa, fora do povo.
Então, para eu saber
Pra onde você vai,
Preciso ver seu fim,
Como vi de meus pais,
De meu irmão e sim,
De amigos e patrícios
Que já morreram
Neste meu Município.
Quando você passar
Por esse processo,
Sendo primeiro que
Eu, objetarei certo,
Porém, ao contrario,
Não sei para onde vai
Quando você morrer,
Não se inquiete, o Pai
Que está no Céu já
Mandou Jesus Cristo
Preparar as moradas
Pros meus patrícios
Que habitam neste
Planeta Terra,
Sobretudo no meu
Querido pé de Serra
Titulado Bananeiras,
Onde nasci, cresci,
Estou ficando velho
E ainda não descobri
Para onde eu vou
Nem tampouco você.
Então, ficamos frios,
Um dia vamos saber.
Ora, não fique não,
Iludido aqui na Terra,
Mormente neste
Amado pé de serra
Titulado Bananeiras,
Por que ninguém vai
Garantir nada para
Ti, pois tudo é do Pai,
E se é do Pai, todos
Já têm seus direitos,
Como filhos adotivos,
Por ruim que o sujeito
Seja no Planeta Terra,
Herdará por Lei sim,
Os bens de seu Pai,
Tintim por tintim.
Agora, eu pergunto:
Por que uns filhos
Têm direito de explorar
Irmãos pra seu trilho
Ficar mais brilhante?
Como posso dizer
Que Deus é Pai sim,
De todos e só eu ter
O direito de ser aqui
Um milionário à custa
Dos meus irmãos
Que todo dia labutam
Para adquirir seu pão
De cada dia? Ora,
Meus queridos irmãos,
Parem e reflitam agora
Nisso que vou dizer:
Se Deus é Pai de Todos,
Todos têm direito,
Ainda que sejam doidos
E fora dessa Sociedade
Moderna na Terra,
Principalmente aqui
No meu pé de serra.
Então pra que se iludir
E dar o seu direito
De filho aos outros que
Exploram desse jeito?
Pai e da mesma Mãe
Natureza. Que medo
É esse, ó meu irmão?
Por que é obrigado dá
O que tem aos outros
Que só querem sugar?
Mário Querino – Poeta de
Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário