Ora, no Mundo está
A minha vida até
Ao momento, mas,
Ainda que tenha fé
A ponto de mover
Montes, eu preciso
Deixar este Mundo,
Pra viver no Paraíso
Prometido por Jesus.
Mas para eu deixar
O Mundo tão bom,
Eu vou sim, precisar
Encarar o processo
Que é sim doloroso,
Não tanto para mim,
Mas para esse povo
Que vai ainda ficar
Por algum tempo
No Planeta Terra.
Ora, meu sofrimento
Será sim passageiro,
Contudo, a saudade
No coração do povo
Desta Comunidade,
Durará para sempre.
Quando eu morrer
Serei o cara melhor
Que o Orbe pôde ter.
Ora, por isso eu não
Fico não, preocupado
Com a minha vida,
Pois serei eliminado
Deste vasto Planeta
Intitulado Terra,
Sobretudo do meu
Querido pé de serra.
Mas eu vou entrar
Numa vil depressão?
Claro que eu não vou,
Se já tenho convicção
Que é para todos nós
Nascidos na Terra,
Mormente no meu
Amado pé de serra
Titulado Bananeiras,
Devo encarar a Morte.
Mesmo sem querer,
Esteja fraco ou forte.
Ora, até Jesus Cristo
Passou pelo processo
Da Morte na Terra.
Não sou não, melhor
Do que ninguém.
Pela Morte também.
Mas não tenho não,
Nenhuma pressa.
Por isso não bebo,
E nem me interessa
Fumar nem almejar
Mulher que não seja
A minha nesta vida.
Meu coração deseja
Viver muito tempo.
Por isso fora de tudo
Que danifica o corpo
Eu fico, sobretudo
O meu espírito que
Testemunha a vida
Que eu tenho aqui
Ao lado de D. Marisa.
Mesmo assim, não
Escaparei da Morte,
Ela pode até vir
Ao me achar forte,
Bravo e projetando
O melhor pra vida
Neste bom cantinho
Ao lado de D. Marisa.
Por isso não quero
Aflição quando eu
Morrer. Se vão desejar
Eu ser aceito por Deus,
O certo é ter alegria
Na hora da partida,
Ainda que a saudade
Doa nesta gente viva
Deste vasto Planeta
Intitulado Terra,
Principalmente aqui
Em meu pé de serra
Onde nasci, cresci
E vivo feliz da vida
Ao lado da Mulher
Titulada D. Marisa.
Mário Querino – Poeta de Deus
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