Ora, depois que eu
Parei para pensar
Sobre a ansiedade
Que careci deixar
Pra atrás, pois eu
Já vivia agoniado
Pra fazer tudo sim,
Sem faltar ao lado
De gente que não
Está nem aí, e eu
Assim feito louco
No Mundo de Deus.
Agora, graças dou
Ao Senhor Deus
Por já tranquilizar
O coração meu.
Ora, me acordava
Até de madrugada
Para escrever algo
Em troca de nada.
Mesmo assim, eu
Ainda ouvi piada,
De cara que deseja
Eu ir puxar enxada.
Porque as poesias
Lhe traziam sim,
Inveja e ciúme.
E tintim por tintim
Esse cara ao achar
As poesias bonitas,
Quis então fazer
Essa brusca crítica.
Então, agora, fico
Dormindo mais
E redigindo menos,
Assim, sou capaz
De produzir mais
Durante o trabalho.
Pois a mente está
Mirando o atalho
Que possa aceitar
As minhas poesias
Que eu faço aqui
Na Chácara Santa Maria,
É óbvio, com amor
E por amor também,
Mas eu não obrigo
Acesso de ninguém.
Quem se interessar
A ler, eu agradeço,
Só não quero iludir
Ou causar almejos
Em quem não está
A fim de ler poesia
Do Mário Querino,
Que faz com alegria
Gratuitamente sim,
Para quem quiser.
Não exijo direitos
Autorais por má fé
De alguém que faz
Algum uso da Arte.
Ora, não viso não,
Nenhum destaque,
Faço com amor sim,
E por amor ainda.
Seja desagradável
Ou seja, muito linda,
Tudo já é grátis sim.
Por isso não forço
A ninguém gostar,
Faço porque gosto.
É por isso que já
Está sim, dormindo
Mais e escrevendo
Menos o Mário Querino.
Mário Querino – Poeta de Deus

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