Ora, a trilha que eu
Percorro em prol sim,
De uma vida melhor,
Obviamente pra mim,
Sem assolar ninguém
Neste Planeta Terra,
Mormente no meu
Amado pé de serra
Titulado Bananeiras,
Sem dúvida, eu acho
A melhor forma para
Eu viver entre altos
E baixos sem afligir
A alma e o espírito
Nem o velho corpo
No bom Município
Titulado Pindobaçu
Onde fica o Distrito
De Bananeiras, lugar
Onde eu ditoso fico
Sim, com D. Marisa,
Varoa que já cuida
Muito bem de mim,
Sem qualquer dúvida.
Então, não acho fácil
Encarar essa vida
Repleta de normas
Sim, não cumpridas.
Às vezes até eu fico
Pensando besteiras
No bom pé de serra
Titulado Bananeiras:
Para que tantas leis,
Se a Nação só faz
Ao contrário? Isso
Acho que é demais
Pra 513 deputados
E 81 senadores.
Fora outros meios
Onde há senhores
Que criam também
Outras normas aqui
No Planeta Terra,
Onde nasci e cresci
Entre poucas leis,
E agora, são tantas
Que não valem nada,
Porque só avançam
A violência, o furto,
Abuso de todo jeito,
Igrejas por todo lado,
E o povo insatisfeito
Com essa injustiça
Que incide no país.
Quando eu era moço
Um tempo eu quis
Viver uma realidade
Diferente, para a vida
Ter outro sentido
Nesta Terra querida
Onde nasci, cresci
E hoje vivo visando
Outro caminho sim,
No cantinho baiano.
Por isso já me sinto
Um cara afastado
De quase tudo isso
Que tem deixado
O nosso povo sim,
Alienado no viver,
Que já se ilude até
Com esse tal Bebê
De borracha, obra
Que não tem a vida
Como temos nós,
Nesta Terra querida
Criada pelo Senhor
Deus. Até quando
Vou me afligir neste
Cantinho baiano
Com tantas coisas
Bestas que o povo
Coloca na cabeça
Contente e ditoso,
Achando que é vida
De mulher ou homem
O Bebê de borracha
Ou mesmo de silicone?
Até onde vai essa tal
Burrice no Orbe Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra?
Ora, sou louco, mas
Não engulo tudo isso,
Já consciente que
Não há um espírito
Nem alma no Bebê.
Sinceramente, se eu
Acreditasse nisso,
Eu seria contra Deus.
Mário Querino – Poeta de Deus

Nenhum comentário:
Postar um comentário