Ora, a coisa não foi,
Não é e nunca será
Como a gente quer,
É como o Sistema
Permite-nos aqui.
Então, a coisa é sim,
Do jeito que a Era
Dá a você e a mim.
E quando a gente
Procura algo mais
Fora do normal, só
A tristeza é capaz
De se deparar sim
Conosco na Terra,
Principalmente em
Meu pé de serra
Titulado Pindobaçu
Onde fica o Distrito
De Bananeiras, lugar
Onde sempre fico
Ao lado de D. Marisa
Na Chácara Santa Maria,
Porque a coisa é sim
Repleta de alegria,
Paz, amor e gratidão
Como o Sistema age
E determina a gente.
Ora, somente cabe
A gente satisfazer
O coração na boa,
Para deixar em paz
As outras pessoas.
Mas para isso tem
Que existir na vida
Bom siso. Por isso
Aqui eu e D. Marisa
Vivemos contentes,
É uma das razões
Para a fé, paz, amor
E nossos corações
Permaneçam sim
Aqui no Orbe Terra,
Principalmente em
Nosso pé de serra
Titulado Pindobaçu
Onde fica Bananeiras,
Lugar onde eu nasci
E passo a vida inteira
Ao lado de D. Marisa
Na Chácara Santa Maria.
Então é este Sistema
Que opera todo dia
Em nossas vidas aqui,
Sem nenhuma dúvida,
Por isso que faça sol
Ou que venha chuva,
Estamos ditosos sim.
Pois esta é a porção
Que Deus dá para
Satisfazer o coração
De quem Lhe ama
Em espírito e verdade,
Sem acaçapar nada
Entre esta Sociedade
Contemporânea sim,
Onde ainda eu estou
Ao lado de D. Marisa,
Meu bem, meu amor.
Ora, para a gente ter
A certeza que Deus
Está sim conosco,
Devo mostrar o meu
Comportamento aqui
Entre a Comunidade
E ao lado de D. Marisa,
Sobretudo a fidelidade.
Se confesso que Deus
É o Senhor puro e fiel,
Capaz de dar Salvação
E nos levar para o Céu,
Eu também devo ter
Bom procedimento,
Senão, só vou viver
Expondo fingimento.
Ora, uma vida assim,
É muito triste, irmãos,
E no término de tudo,
Só nos vem frustração.
Então a coisa não foi,
Não é e nunca será
Como a gente quer,
Pois o Sistema está
Sempre controlando
Os nossos aforismos,
Até a gente chegar
No esperado Paraíso.
Mário Querino – Poeta de Deus
“Descansa no Senhor
e nele espera. Não te
irrite por causa dos
que prosperam, por
causa do homem
intrigante.”
(Sl 37, 7)

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