quinta-feira, 28 de agosto de 2025

O HONESTO RECUSA A DECEPÇÃO E TEM VERGONHA PERANTE UMA NAÇÃO

 


 

Mário Querino 28/08/2025

Ora, às vezes eu fico

Vendo algo na Rede

Social, e eu mesmo

Mereço ir à parede

 

Sem ninguém levar.

Por que, ó Querino?

Porque o que estou

Vendo e ouvindo,

 

Imagino que eu sou

Um cara que mereço

Pagar tudo que devo,

Sim, com alto preço

 

Pelo que fiz no Orbe

Intitulado Terra,

Sobretudo no meu

Amado pé de serra.

 

Por isso que eu amo

Trabalhar com fé sim,

Para conseguir aqui

Tintim por tintim

 

As minhas coisas pra

Eu sentir realizado.

Mas já tenho 63 anos

De idade, rematados.

 

Por isso eu acho que

O Sistema foi cruel

Para comigo aqui,

E espero que no Céu

 

Eu possa até cantar

Ao lado de Jesus,

Que só fez o bem,

E pregaram na cruz,

 

Pois a índole terrena

Não aceita gente

Que quer viver sim,

Aqui honestamente.

 

Por que, ó Querino?

Porque só visa lucro,

E quem quer ser fiel

Não fica em grupo

 

Que mexe com grana,

E prefere dar o duro

Para ganhar o seu

Dinheiro lícito e puro.

 

Uma pessoa honesta

Recusa a decepção

E tem sim, vergonha

Perante uma Nação.

 

E onde rola dinheiro,

Acho até impossível

Uma pessoa ser 100%   

Honesta. É terrível,

 

Eu poeticamente já

Escrever tão liberal.

E por mais que haja

Honestidade, o Real

 

Faz a gente se achar

Seguro nesse espaço,

Por isso só aumenta

O desejo de ter saco

 

Repleto de dinheiro,

E a cobiça é esperta,

A ponto de mandar

Pôr grana na cueca,

 

No sapato e onde

Achar que está sim,

Bem escondido pra

Tintim por tintim

 

Ficar seguramente.

Ora, aqui no Brasil,

Isso já é banal, pois

O cupidez é gentil.

 

A pessoa pobre traz

Um contentamento,

Mas se auferir R$ 1,00

A mais, o pensamento

 

Muda o estilo de vida,

E seu ganho já é sim,

Pouco para manter

Tintim por tintim

 

O seu padrão de vida

Entre a Sociedade sim,

Que já lhe prendeu

Tintim por tintim

 

Num meio civilizado

Onde já precisa ter

Mais grana e gastar

Mais, para feliz viver.

 

E onde ficou a pessoa

Pobre? Ora, excluída,

Porque raramente

Vai aceitar essa vida

 

Que teve no passado.

Então, o saco jamais

Vai ficar ali cheio,

Sempre caberá mais.

 

E já saindo do chão

Por ter criado asas,

A desonestidade só

Cresce em sua casa.

 

E por esse motivo

Eu devo ir à parede

E ser revisado sim,

E me verem na Rede

 

Social como carente

De correção na Terra,

Sobretudo no meu

Amado pé de serra

 

Titulado Pindobaçu

Onde fica o Distrito

De Bananeiras, lugar

Onde sempre fico

 

Meu tempo inteiro

Refletindo a vida

Que me leva sim

Ao lado de D. Marisa,

 

E digo que não vale

A pena ser orgulhoso,

Querendo pisar sim

Sem dó neste povo.

 

Ora, eu vou citar sim,

Algo de importância:

Ao ficarmos velhos,

Perdemos a elegância,

 

Os amigos se vão sim,

O dinheiro desonesto

Ou honesto ficará

Nas mãos de esperto

 

Que nunca deu duro

Durante a sua vida,

E recebeu na boa pra

Gastar com amigas

 

E amigos também.

Agora pergunto eu:

Vale à pena adquirir

Algo contra o Deus

 

Que criou os céus,

A terra e tudo que há

Neles? Então, pare

Agora para pensar.

 

Vejo que isso é sim,

Um tempo perdido,

Deixar a Esposa aqui

E já sair sim, iludido

 

A fim de ter grana

Para se achar o tal.

Daí o tempo passa

E o amor conjugal


Esfria, com razão,

A ponto de perder

O sentido da vida,

E só vai perceber

 

Quando tudo está

Já fora do normal.

Daí pode ser tarde

Demais. E esse casal

 

Que tanto se amava,

Foi sim, já destruído

Por causa da grana

Que deixou iludido.

 

Não tem como ficar

Entre duas pessoas

Que não se aquecem

Nem dialogam na boa,

 

O amor verdadeiro.

Na minha concepção,

Quanto mais perto,

Mais amor no coração,

 

Que seja uma pessoa

Ou seja, o dinheiro,

Quem se aproxima

É quem tem primeiro

 

A prioridade de ficar

Ao lado contente.

Por isso eu já acho

Que, ficar com gente

 

É o meu maior bem

Que Deus me dar sim,

Para eu viver ditoso

Tintim por tintim.

 

Porque eu não troco

D. Marisa por grana

Nenhuma na Terra,

Se até aqui ela ama

 

Esse cara pobretão,

Esse cara deve amar

Também de alma

E coração sim, e ficar

 

Amando até o fim

Apontado por Deus,

E esse cara lhe ama,

E esse cara sou eu.

 

Então a honestidade

Faz com que eu vá

Parar na parede sim,

Pra Deus me revisar.

 

E quem sou eu para

Ser contra a revisão?

Acha que eu vou ser

Aqui contra a mão?

 

Se eu errei, devo sim,

Pagar pelo que eu

Já fiz ilícito na Terra,

E disso já sabe Deus.

 

Ora, o Espírito Santo,

Obviamente vai sim,

Tocar neste coração,

Exibir tudo pra mim,

 

E caladinho eu devo

Pagar meus pecados,

E ninguém deve ter

Dó. Sou eu o culpado.

 

Mário Querino – Poeta de Deus

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